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Tratamento cirúrgico da atresia de vias biliares: a experiência do Hospital Municipal Jesus, 1997-2000 / Surgical treatment of biliary atresia: the Hospital Municipal Jesus experience 1997-2000
Jesus, Lisieux Eyer de; Monteiro, Paulo Cesar Costa.
  • Jesus, Lisieux Eyer de; Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Antônio Pedro.
  • Monteiro, Paulo Cesar Costa; Universidade Federal Fluminense do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Antônio Pedro.
Rev. Col. Bras. Cir ; 28(2): 97-103, mar.-abr. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-296557
RESUMO

Objetivo:

Analisar a indicação, resultados e limitações da portoenterostomia para o tratamento da atresia de vias biliares em hospital infantil terciário no Rio de Janeiro-RJ/Brasil.

Método:

Foram estudados prospectivamente oito pacientes submetidos à portoenterostomia do tipo Kasai 1, num período de três anos (1997-2000). Todos foram submetidos à antibioticoterapia profilática, uso de colerético, reavaliação médica mensal nos primeiros seis meses de seguimento e reavaliação laboratorial, ultra-sonográfica e através de endoscopia digestiva alta em prazos programados.

Resultados:

Em cinco pacientes foi possível obter drenagem biliar estável e satisfatória por > 6 meses pós-operatórios. Quatro faleceram no período de observação (um por insuficiência hepática, um por colangite, dois por hemorragias digestivas, inclusive os três pacientes em que não foi obtida drenagem biliar satisfatória). Quatro persistem em bom estado geral, anictéricos, um deles com fibrose hepática residual grave e provável indicação futura de transplante hepático. Detectamos problemas graves com relação ao encaminhamento tardio de doentes para tratamento e para disponibilizar transplante hepático quando necessário.

Conclusões:

Os resultados da portoenterostomia são compensadores quando é possível obter bom débito biliar no pós-operatório. Em pacientes em que não é obtida boa drenagem biliar o pós-operatório é tormentoso e o óbito é esperado até o segundo ano de vida sem o uso de transplante hepático. É necessário disponibilizar transplante hepático pediátrico em nosso meio e conscientizar a comunidade médica para o encaminhamento precoce de bebês ictéricos além dos primeiros 15 dias de vida para investigação e tratamento em unidades especializadas
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Atresia Biliar / Portoenterostomia Hepática Tipo de estudo: Estudo diagnóstico Limite: Humanos / Recém-Nascido Idioma: Português Revista: Rev. Col. Bras. Cir Assunto da revista: Cirurgia Geral Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo

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