Biópsia percutânea estereotáxica no diagnóstico das lesöes mamárias subclínicas / Core biopsy for the diagnosis of subclinical breast lesions
Rev. bras. ginecol. obstet
;
21(2): 69-76, mar. 1999. ilus, tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-303219
RESUMO
Objetivo:
avaliar a eficácia da biópsia percutânea estereotáxica (BPE) no diagnóstico das lesöes mamárias subclínicas, comparando seus resultados com a biópsia cirúrgica precedida de localizaçäo estereotáxica com fio guia.Métodos:
no período de janeiro de 1995 a fevereiro de 1997, realizamos um estudo transversal com 41 casos de lesöes näo-palpáveis em pacientes com idade superior a 35 anos, no Istituto de Ginecologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os casos foram classificados radiologicamente como benignos, provavelmente benignos, suspeitos e malignos. Para fins de análise estatística, as lesöes benignas e provavelmente benignas foram estudadas em conjunto. O laudo histopatológico da BPE foi classificado em inadequado para diagnóstico, ausência de malignidade, suspeito e maligno. O laudo histopatológico da biópsia cirúrgica foi classificada em ausência de malignidade, pré-maligno e maligno. Calculamos a sensibilidade, a especificidade e os valores preditivos da BPE assim como as razöes de verossimilhança da mamografia e da com finalidade de predizer a probabilidade de câncer de mama.Resultados:
a BPE coincidiu com a biópsia cirúrgica em 86,2 por cento dos 29 casos de ausência de malignidade. Todos os casos suspeitos à BPE foram malignos à biópsia cirúrgica. Todos os casos de malignidade à BPE estiveram acordes com a biópsia cirúrgica. A sensibilidade e a especificidade da BPE foram 36,4 por cento e 100 por cento respectivamente. O valor preditivo positivo do método foi 100 por cento e o negativo 78,1 por cento. No grupo classificado como maligno à mamografia, a razäo de verossimilhança foi 9,7, sendo 1,3 para casos suspeitos e 0,1 para laudo provavelmente benigno. A razäo de verossimilhança da BPE foi infinita para lesöes suspeitas e malignas, 0,4 para os casos classificados como ausência de malignidade e 1,4 para os casos inadequados para diagnóstico.Conclusöes:
após análise dos resultados, por meio da razäo de verossimilhança, concluímos que o laudo de ausência de malignidade pela BPE näo nos permitiu afastar o diagnóstico de patologia maligna. Nestes casos, se näo houver concordância entre o laudo histopatológico e o laudo mamográfico, deve-se prosseguir na investigaçäo. Quando o laudo histopatológico era de malignidade, foi elevada a probabilidade da lesäo corresponder a câncer e näo observamos falso-positivos. Nestes casos, a BPE permite diagnóstico mais rápido, sem necessidade de biópsia cirúrgica.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Biópsia
/
Neoplasias da Mama
Tipo de estudo:
Estudo diagnóstico
/
Guia de Prática Clínica
/
Estudo observacional
/
Estudo de prevalência
Limite:
Adulto
/
Feminino
/
Humanos
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. ginecol. obstet
Assunto da revista:
Ginecologia
/
Obstetrícia
Ano de publicação:
1999
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS