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Frequência dos anticorpos antifosfolípides (aFL) em portadores de lúpus eritematoso sistêmico (LES) no Estado da Bahia / Frequency of antiphospholipid antibodies in patients with systemic lupus erythematosus in the State of Bahia
Travassos, Ana Cecília; Rocha, Maria Cristina; Souza, Silvana; Brandão, Cláudio; Silva, José Francisco; Santiago, Mittermayer.
  • Travassos, Ana Cecília; s.af
  • Rocha, Maria Cristina; Fundaçäo Oswaldo Cruz. Hospital Aliança e Laboratório de Biologia Molecular. BR
  • Souza, Silvana; Fundaçäo Oswaldo Cruz. Hospital Aliança e Laboratório de Biologia Molecular. BR
  • Brandão, Cláudio; Fundaçäo Oswaldo Cruz. Hospital Aliança e Laboratório de Biologia Molecular. BR
  • Silva, José Francisco; Fundaçäo Oswaldo Cruz. Hospital Aliança e Laboratório de Biologia Molecular. BR
  • Santiago, Mittermayer; Fundaçäo Oswaldo Cruz. Hospital Aliança e Laboratório de Biologia Molecular. BR
Rev. bras. reumatol ; 40(4): 183-188, jul.-ago. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-308806
RESUMO

Objetivo:

Estudar a prevalência dos anticorpos antifosfolípides e sua associação com complicações trombóticas em diferentes grupos raciais da Bahia.

Métodos:

Foram estudados 102 pacientes com diagnóstico de lúpus eritematoso sistêmico (LES) acompanhados ambulatoriamente. Dos 102 pacientes estudados, 17 eram da raça negra, 24 da raça branca e 61 eram mulatos. Cada paciente foi submetido a avaliação clínica e laboratorial, esta consistindo de exames gerais e especiais para detecção de anticorpos antifosfolípides anticoagulante lúpico (testes de coagulação), anticardiolipina e anti-VDRL (ELISA).

Resultados:

Tromboses foram observadas em 5,9 por cento dos pacientes, plaquetopenia em 8,8 por cento e abortamento em 12,5 por cento. A presença de uma ou mais dessas manifestações foi observada em 20,6 por cento (21/102) dos pacientes, sendo vista em 23,5 por cento dos negros, 20 por cento dos brancos e 19,7 por cento dos mulatos (p=0,9). Anticorpos antifosfolípides foram detectados em 24,5 por cento dos casos (25/102). Analisando-se cada raça separadamente, observou-se uma frequência de 5,9 por cento de positividade na raça negra (1/17), 16,7 por cento na raça branca (4/24) e 32,8 por cento em mulatos (20/61), sendo essa diferença estatisticamente significante (p<0,05). Não se demonstrou uma associação entre a positividade desses anticorpos e a presença de complicações clínicas (p=0,5) quando todo o grupo foi analisado, porém houve associação entre a presença de tromboses e anticoagulante lúpico nos mulatos (p=0,02), mas o pequeno número de pacientes incluídos nessa análise exige cautela na interpretação desses resultados. Do mesmo modo, não se pode excluir a possibilidade de que a não associação entre morbidade gestacional e a presença desses anticorpos possa ser decorrente da limitação do desenho do estudo.

Conclusões:

a)A prevalência de anticorpos antifosfolípides pode variar com a raça. b) Analisando o grupo de portadores de LES como um todo, não se observou a associação da presença de anticorpos antifosfolípides com complicações trombóticas, abortamento e plaquetopenia
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Anticorpos Antifosfolipídeos / Lúpus Eritematoso Sistêmico Tipo de estudo: Fatores de risco / Estudo de rastreamento Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. reumatol Assunto da revista: Reumatologia Ano de publicação: 2000 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Fundaçäo Oswaldo Cruz/BR

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