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Esclerodermia juvenil: análise de 35 pacientes / Juvenile scleroderma: analysis of 35 patients
Sampaio-Barros, Percival Degrava; Yamada, Rosemeire Midori; Marini, Roberto; Bértolo, Manoel Barros; Marques Neto, João Francisco.
  • Sampaio-Barros, Percival Degrava; Universidade Estadual de Campinas. Hospital de Clínicas. BR
  • Yamada, Rosemeire Midori; s.af
  • Marini, Roberto; Universidade Estadual de Campinas. Hospital de Clínicas. BR
  • Bértolo, Manoel Barros; Universidade Estadual de Campinas. Hospital de Clínicas. BR
  • Marques Neto, João Francisco; Universidade Estadual de Campinas. Hospital de Clínicas. BR
Rev. bras. reumatol ; 41(5): 274-279, set.-out. 2001. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-308875
RESUMO

Objetivo:

Analisar as características clínicas e a evolução de uma série de pacientes com esclerodermia juvenil atendidos num hospital universitário de referência. Pacientes e

métodos:

Estudo retrospectivo analisando 35 pacientes com diagnóstico de esclerodermia antes dos 16 anos de idade, acompanhados no período entre 1990 e 2000. Todos os pacientes foram submetidos à biópsia de pele em área afetada pela doença para confirmação diagnóstica. Foram analisados a extensão do acometimento cutâneo, a presença de manifestações viscerais, as alterações laboratoriais e o tratamento realizado pelos pacientes.

Resultados:

Houve predomínio do sexo feminino (77 por cento) e da raça caucasóide (91 por cento). Vinte e oito pacientes (80 por cento) apresentaram esclerodermia localizada, sendo 15 com a forma linear e 13 com morféia. Destes, quatro cursaram com deformidades irreversíveis em membros e quatro apresentaram acometimento esofágico sintomático; quatro pacientes cursaram com fator antinuclear (FAN) positivo, ocorrendo três casos de associação com outra doença auto-imune (artrite reumatóide juvenil, dermatomiosite e líquen escleroso-atrófico). No tratamento, foram utilizados asiaticosídeo (19 casos), penicilamina (oito casos), vitamina E (sete casos), corticosteróides (sete casos, em baixas doses e por curto prazo) e colchicina (um caso). Sete pacientes (20 por cento) apresentaram esclerose sistêmica (ES), todos com a forma clínica difusa. Além do quadro cutâneo difuso, três pacientes apresentaram fraqueza muscular generalizada, acompanhando caquexia e limitação funcional articular progressiva em membros superiores e inferiores, enquanto outra paciente apresentou acometimento pulmonar, cardíaco e vascular; o tratamento incluiu o uso de penicilamina (cinco casos), metotrexato e ciclofosfamida endovenosa (um caso cada); uma paciente evoluiu para óbito (infecção generalizada).

Conclusão:

A esclerodermia juvenil é uma doença que deve ser diagnosticada e tratada precocemente, a fim de evitar sequelas irreversíveis. A esclerodermia localizada geralmente apresenta boa evolução, podendo ocorrer alguns casos de deformidade em pacientes com esclerodermia linear acometendo áreas cutâneas extensas. A ES é pouco frequente e seu prognóstico dependerá do acometimento visceral
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Esclerodermia Localizada / Escleroderma Sistêmico Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo prognóstico Limite: Adolescente / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. bras. reumatol Assunto da revista: Reumatologia Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR

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