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Degradação aumentada dos fosfolipídios da membrana na esquizofrenia: implicações para a hipótese da hipofrontalidade / The increased breakdown of membrane phospholipids in schizophrenia: implications for the hypothesis of hypofrontality
Gattaz, Wagner F; Brunner, Jürgen; Schmitt, Andrea; Maras, Athanasios.
  • Gattaz, Wagner F; s.af
  • Brunner, Jürgen; s.af
  • Schmitt, Andrea; s.af
  • Maras, Athanasios; s.af
J. bras. psiquiatr ; 44(2): 51-58, fev. 1995. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-311260
RESUMO
A fosfolipase A2 (PLA2) é a enzima chave no metabolismo dos fosfolipídios das membranas celulares. Nós, bem como outros autores (Noponen e cols.(19)), descrevemos que a atividade da PLA2 no soro e no plasma de pacientes esquizofrênicos está aumentada quando comparada com a de controles psiquiátricos e normais. Este aumento na atividade da PLA2 pode ser inibido através do tratamento com neurolépticos. A degradação dos fosfolipídios da membrana pela PLA2 dá origem a produtos citotóxicos tais como a lisofosfatidilcolina (LPC). Numa série de estudos independentes, constatamos que as plaquetas de pacientes esquizofrênicos apresentam atividade aumentada da PLA2, conteúdo de fosfolipídios de membrana diminuído e concentrações de LPC aumentadas, sugerindo a ocorrência de degradação acelerada dos fosfolipídios no transtorno esquizofrênico. Para esclarecer as ações da PLA2 no cérebro, nós investigamos os efeitos produzidos por aplicações intracerebrais de PLA2 na neurotransmissão dopaminérgica em ratos, utilizando o modelo do comportamento rotacional de Ungerstedt. Os movimentos circulares induzidos por agonistas DA após aplicações unilaterais de PLA2 na pars compacta da substantia nigra foram registrados. A administração de apomorfina uma, três e cinco semanas após a injeção intranigral de PLA2 induziu rotações contralaterais, indicando que a aplicação de PLA2 havia produzido uma inibição duradoura da via dopaminérgica nigroestriatal ipsilateral. Tomados em conjunto, nossos achados sugerem que (a) pelo menos um subgrupo de pacientes esquizofrênicos apresenta atividade aumentada de PLA2 e, em conseqüência, degradação acelerada dos fosfolipídios da membrana plaquetária, e (b) em experimentos animais, a aplicação intranigral de PLA2 inibiu a atividade dopaminérgica. Qual é a relação entre estes achados e a biologia da esquizofrenia? Uma hipótese segundo a qual os pacientes esquizofrênicos apresentariam atividade dopaminérgica diminuída no córtex frontal já foi aventada. Estudos espectrográficos recentes evidenciaram uma degradação acelerada de fosfolipídios de membrana no córtex frontal de esquizofrênicos. A atividade aumentada da PLA2 poderia acelerar a metabolização de fosfolipídios no córtex frontal e assim contribuir para a postulada hipoatividade dopaminérgica do sistema mesocórticoðpréðfrontal na esquizofrenia
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Fosfolipases A / Fosfolipídeos / Esquizofrenia / Substância Negra / Lisofosfatidilcolinas / Apomorfina / Córtex Pré-Frontal Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: J. bras. psiquiatr Assunto da revista: Psiquiatria Ano de publicação: 1995 Tipo de documento: Artigo

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