Acesso vascular para hemodiálise: avaliaçäo do tipo e local anatômico em 23 unidades de diálise distribuídas em sete estados brasileiros / Vascular acess by hemodyalisis: evaluation of tipy and anatomic place in 23 dialysis units, placed in seven Brazilian states

RESUMO

Foram estudados 2559 pacientes portadores de insuficiência renal crônica terminal em programa de hemodiálise, distribuídos em 23 unidades de hemodiálise localizadas em sete estados brasileiros. A coleta de dados iniciou-se em outubro de 1999 e findou em agosto de 2000 quando a última hemodiálise foi visitada. Constatou-se que 93.4 por cento dos pacientes tinham um acesso vascular através de fístula arteriovenosa (FAV) e 6.6 por cento através de cateter.As FAV diretas distais foram as mais construídas em 74 ,8por cento; as FAV diretas proximais foram construídas em 21,7 por cento; as FAV construídas com PTFE atingiram 3,2 por cento da totalidade; a veia safena foi utilizada em 0,1 por cento e as FAV consideradas como outras em 0, 2 por cento. Os cateteres de longa permanência foram utilizados em 8,7 por cento da totalidade dos ateres e os de curta permanência em 91,3 por cento e, como via de acesso, a veia jugular utilizada em 42,4 por cento, a veia subclávia também em 42,4 por cento e a veia femoral em 6,5 por cento. Houve variaçao entre os estados e as regioes geográficas brasileiras. Em relaçao ao da FAV a variaçao foi de 99, 0 por cento no estado do Rio Grande do Sul e 88.7 por cento na Bahia, o uso de próteses variou de 0,8 por cento na Bahia a 5,0 por cento no Rio Grande do Sul. Nas regioes geográficas, a construçao de FAV variou de 97 por cento na regiao sul a 88.9 por cento na regiao nordeste; o uso de prótese variou de 3,8 por cento na regiao sudeste a 1,0 por cento na regiao nordeste. Os custos financeiros com acesso para hemodiálise variou de 0,3 por cento do total do custo de uma unidade do Rio Grande do Sul a 1, 7 por cento do custo total de uma unidade no estado da Bahia