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Onfalocele: prognóstico fetal em 51 casos com diagnóstico pré-natal / Omphalocele: fetal prognosis in 51 cases with prenatal diagnosis
Mustafá, Samir Aldalla; Brizot, Maria de Lourdes; Carvalho, Mário Henrique Burlacchinite; Okumura, Maria; Toro, Lilian Patroni; Silva, Marcos Marques; Zugaib, Marcelo.
  • Mustafá, Samir Aldalla; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Brizot, Maria de Lourdes; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Carvalho, Mário Henrique Burlacchinite; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Okumura, Maria; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Toro, Lilian Patroni; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Silva, Marcos Marques; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
  • Zugaib, Marcelo; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina. Hospital das Clínicas. São Paulo. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(1): 31-37, jan.-fev. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331466
RESUMO

Objetivo:

avaliar o prognóstico fetal dos casos de onfalocele com diagnóstico pré-natal.

Métodos:

foram analisados 51 casos de onfalocele com diagnóstico pré-natal e divididos em 3 grupos Grupo 1, onfalocele isolada; Grupo 2, onfalocele com malformações estruturais associadas e cariótipo normal; Grupo 3, onfalocele associada à cromossomopatia. As análises foram realizadas em relação à sobrevida geral e pós-correção cirúrgica, considerando as malformações associadas, idade gestacional no parto, peso no nascimento e tamanho da onfalocele.

Resultados:

o Grupo 1 correspondeu a 21 por cento (n=11), o Grupo 2 a 55 por cento (n=28) e o Grupo 3 a 24 por cento (n=12). Todos os casos do grupo 3 evoluíram para óbito, e a cromossomopatia mais freqüente foi a trissomia do 18. A sobrevida foi de 80 por cento no Grupo 1 e de 25 por cento no Grupo 2. Dezesseis casos foram submetidos à correção cirúrgica (10 isoladas e 6 associadas) e 81 por cento sobreviveram (8 isoladas e 5 associadas). A mediana do peso no nascimento dos sobreviventes pós-correção cirúrgica foi 3.140 g e dos que morreram foi de 2.000 g (p=0,148) e a idade gestacional do parto foi de 37 e de 36 semanas (p=0,836), respectivamente. A relação das circunferências onfalocele/abdominal diminuiu com a idade gestacional, 0,88 entre 25-29 semanas e 0,65 entre 30-35 semanas (p=0,043). Não foi observada diferença significativa no tamanho da onfalocele nos 3 grupos (p=0,988) e influência deste prognóstico pós-correção cirúrgica (p=0,553).

Conclusão:

a sobrevida geral e pós-correção cirúrgica foi de 25 e 81 por cento, respectivamente. As malformações associadas representam o principal fator prognóstico das onfaloceles com diagnóstico pré-natal, visto que se associam com prematuridade e baixo peso.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Diagnóstico Pré-Natal / Prognóstico / Hérnia Umbilical Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo prognóstico Limite: Adulto / Feminino / Humanos / Gravidez Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

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