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Leptina, elo adicional na fisiopatologia da pré-eclâmpsia? / Leptin, additional link to the pathophysiology of preeclampsia?
Duarte, Ângela Vargas Borges; Barroso, Sérgio Girão; Francischetti, Emílio Antônio; Abreu, Virgínia Genelhu de.
  • Duarte, Ângela Vargas Borges; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental. Rio de Janeiro. BR
  • Barroso, Sérgio Girão; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental. Rio de Janeiro. BR
  • Francischetti, Emílio Antônio; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental. Rio de Janeiro. BR
  • Abreu, Virgínia Genelhu de; Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Laboratório de Fisiopatologia Clínica e Experimental. Rio de Janeiro. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(5): 283-287, jun. 2001. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331479
RESUMO

Objetivo:

avaliar o comportamento dos níveis séricos de leptina durante a evolução da gestação de adolescentes primigestas normotensas e pré-eclâmpticas.

Métodos:

estudo prospectivo e longitudinal, realizado em 15 pacientes normotensas e 5 pré-eclâmpticas. Os níveis séricos de leptina (ng/mL) foram determinados por radioimunoensaio e a pressão arterial foi aferida pelo DINAMAP 1846. Foram feitas avaliações em dois períodos gestacionais distintos entre a 21ª e a 30ª semana e entre a 31ª e a 40ª semana. Utilizou-se a razão leptina/índice de massa corporal (IMC) para corrigir a variação do IMC ao longo da gravidez. Considerou-se como pré-eclâmpticas as gestantes com pressão arterial ³140/90 mmHg, proteinúria >300 mg/24 h e espasmo arteriolar pelo exame de fundo de olho.

Resultados:

quando se comparou o período entre a 21ª a 30ª semana com o período entre a 31ª e a 40ª semana, houve tendência de aumento da leptina sérica no último período nos dois grupos estudados, mais acentuadamente nas pré-eclâmpticas que nas grávidas normotensas de 11,9±1,59 para 17,6±4,55 ng/ml e de 11,9±1,20 para 13,9±2,33 ng/mL, respectivamente. O IMC de gestantes normotensas não se alterou nos dois períodos analisados 24,9±1,5 kg/m² vs 25,2±1,0 kg/m². Entretanto, o IMC aumentou significativamente nas pré-eclâmpticas no final da gravidez 21,5±0,8 vs 27,4±1,7 kg/m², p<0,05. Nas pré-eclâmpticas a razão leptina/ IMC elevou-se significativamente no final da gestação de 0,56±0,06 (da 21ª à 30ª semana) vs 0,70±0,15 (entre 31 e 40 semanas), p<0,05. Os valores da razão leptina/ IMC de grávidas normotensas foram de 0,44±O,02 com 21 a 30 semanas vs 0,41±O,04 com 31 a 40 semanas. Nas gestantes normais a leptina se correlacionou direta e significativamente com o IMC tanto entre a 21ª a 30ªsemana (r = 0,7, p<0,004), como entre a 31ª e a 40ª semana (r=0,94, p<0,0001). Estas correlações se perderam nas pré-eclâmpticas.

Conclusão:

o aumento das concentrações séricas de leptina e da relação leptina/ IMC nas pré-eclâmpticas em relação às normotensas, nos dois períodos gestacionais, sugere resistência à ação da leptina na pré-eclâmpsia.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Complicações na Gravidez / Leptina / Hipertensão Tipo de estudo: Estudo observacional Limite: Adolescente / Feminino / Humanos / Gravidez Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade do Estado do Rio de Janeiro/BR

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