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Síndrome dos ovários policísticos: avaliação dopplerfluxométrica / Polycystic ovary syndrome: doppler flow measurement evaluation
Bruno, Ricardo Vasconcellos; Lourenço, Marco Antonio Pessanha; Ávilla, Márcio Augusto Pinto de.
  • Bruno, Ricardo Vasconcellos; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Ginecologia. Rio de Janeiro. BR
  • Lourenço, Marco Antonio Pessanha; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Ginecologia. Rio de Janeiro. BR
  • Ávilla, Márcio Augusto Pinto de; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Instituto de Ginecologia. Rio de Janeiro. BR
Rev. bras. ginecol. obstet ; 23(5): 307-312, jun. 2001. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-331481
RESUMO

Objetivo:

avaliar a eficácia do Doppler colorido como método diagnóstico na síndrome dos ovários policísticos (SOP), mediante as variações do fluxo sangüíneo no estroma ovariano, nas artérias uterinas e no tecido subendometrial.

Métodos:

foram selecionadas trinta pacientes distribuídas em dois grupos quinze com amenorréia ou oligomenorréia, hirsutismo (índice de Ferriman e Gallwey >8), índice de massa corporal IMC maior que 25 kg/m² e exame ecográfico que identificou estroma aumentado, hiperecogênico e policistose ovariana (grupo de estudo), e número idêntico de pacientes com ciclos menstruais normais, sem sinais de hirsutismo e ultra-sonografia normal (grupo controle). Com o uso da dopplerfluxometria transvaginal foram medidas a velocidade de pico sistólico ou velocidade máxima (V máx), índice de pulsatilidade (IP) e resistência dos vasos do estroma ovariano, da artéria uterina e do subendométrio.

Resultados:

a dopplervelocimetria mostrou V máx significativamente maior no estroma ovariano das pacientes com SOP (12,2 cm/s) (p<0,0004) em relação ao grupo controle (8,5cm/s). O IP da artéria uterina também se revelou muito superior no grupo com SOP (3,3 cm/s) em relação ao controle (2,7 cm/s). Outros parâmetros da dopplervelocimetria não evidenciaram diferença significativa. Ao estabelecermos um cutoff (ponto de corte) = 9 cm/s na amostragem para a V máx obtivemos os percentuais de 95,2 para sensibilidade, 80,0 para especificidade e de 83,3 para o valor preditivo positivo e 94,1 para o negativo. Com referência ao IP para um cutoff = 2,35 os testes revelaram sensibilidade de 81,0 por cento, especificidade de 50,0 por cento, valor preditivo positivo de 63,0 por cento e negativo de 71,4 por cento.

Conclusão:

a dopplervelocimetria pode constituir subsídio a ser incorporado à investigação clínica e ultra-sonográfica no tocante ao diagnóstico da síndrome dos ovários policísticos.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Síndrome do Ovário Policístico / Ultrassonografia Doppler em Cores Limite: Adulto / Feminino / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. bras. ginecol. obstet Assunto da revista: Ginecologia / Obstetrícia Ano de publicação: 2001 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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