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Opçöes de induçäo da criança rebelde / Induction options in the rebellions child
Rev. bras. anestesiol ; 35(5): 405-19, set.-out. 1985. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-33881
RESUMO
Discute-se se a rebeldia é da criança ou do anestesiologista que näo pode ou näo soube prepará-la convenientemente do ponto de vista pré-anestésico. Dada a diferença patente de desenvolvimento psíquico e físico, aparentemente o agressor ou rebelde, de fato, é o anestesiologista. A criança, em sua maturaçäo evolui de um período egocêntrico para uma relaçäo interpessoal mais ampla. Sua afetividade inicial é difusa, passando em torno dos 6 meses para uma ligaçäo específica com a mäe. Liga-se, mais tarde, com os adultos que a cercam, atingindo, após os 4 anos, a possibilidade de uma ampliaçäo da afetividade. Em torno dos 7 anos já adquire um discernimento de moralidade pelo que é capaz de bloquear um diálago por desconfiança da idoneidade do co-participante. Do ponto de vista de causas de medo ou ansiedade evolui das causas físicas ou orgânicas (dor, fome, sede, ruídos, escuridäo, altura etc.) para causas mais elaboradas mentalmente (fantasias, experiências anteriores, medo de amputaçäo ou da morte). Mentalmente evolui de uma atitude contemplativa para uma vida mais participativa, começando a dialogar por simbolismos em torno dos dois anos, adquirindo algum caráter mais lógico em torno dos 5 e um pensamento concreto com julgamento moral a partir dos 7 anos. Todos estes elementos devem ser levados em conta no preparo da criança e da família para a anestesia, os quais iräo contribuir para confiança e ausência de "rebeldia". Até os 4 meses de vida os cuidados devem atender as necessidades básicas. Dos 6 meses até os 18, a mäe deve participar ativamente no preparo e na induçäo que, preferencialmente, deve ser via retal, com barbitúricos. A partir dos dois anos, ainda é importante a participaçäo materna, onde o preparo pode incluir histórias apropriadas, desenhos animados ou ilustraçöes didáticas. A induçäo pode, na dependência do preparo, ser retal ou inalatória. Entre 4 e 7 anos, o diálogo se torna possível e à medida que a idade avança é mais fácil discutir a fase pré-anestésica. Dos 7 aos 12 anos o "debate" deve ser franco e claro, incitando o menor a tomar sua opçäo em relaçäo ao tipo de induçäo que lhe aprouver
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Comportamento Infantil / Criança Hospitalizada / Anestesia por Inalação Limite: Criança / Criança, pré-escolar / Humanos / Lactente Idioma: Português Revista: Rev. bras. anestesiol Assunto da revista: Anestesiologia Ano de publicação: 1985 Tipo de documento: Artigo / Congresso e conferência

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