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Colecistectomia laparoscópica em cirróticos / Laparoscopic cholecystectomy in patients with liver cirrhosis
Fontes, Paulo Roberto Ott; Mattos, Angelo Alves de; Eilers, Rene Jacobsen; Nectoux, Mauro; Pinheiro, Jorge Olavo Pitta.
Afiliação
  • Fontes, Paulo Roberto Ott; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
  • Mattos, Angelo Alves de; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
  • Eilers, Rene Jacobsen; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
  • Nectoux, Mauro; Fundaçäo Faculdade Federal de Ciências Médicas de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
  • Pinheiro, Jorge Olavo Pitta; Complexo Hospitalar Santa Casa de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
Arq. gastroenterol ; Arq. gastroenterol;39(4): 212-216, out.-dez. 2002.
Article em Pt | LILACS | ID: lil-341833
Biblioteca responsável: BR1.1
RESUMO
RACIONAL Inicialmente considerada contra-indicaçäo à laparoscopia cirúrgica, a cirrose hepática tem sido achado ocasional observado durante este procedimento. Pequenas séries de colecistectomia em pacientes com cirrose sugerem que a maioria dos cirurgiöes ainda considera esta como contra-indicaçäo à colecistectomia videolaparoscópica.

OBJETIVO:

Avaliar a experiência do Serviço de Gastroenterologia Clínica e Cirúrgica do Complexo Hospitalar da Santa Casa de Porto Alegre, Porto Alegre, RS, no tratamento da colelitíase por videolaparoscopia em pacientes cirróticos. PACIENTES E

MÉTODOS:

Seiscentos e quatro pacientes com colelitíase sintomática foram operados no Serviço no período de maio de 1993 a maio de 2000. Destes, 10 (1,6 por cento) apresentavam cirrose hepática. A idade dos pacientes variou entre 22 a 69 anos (média de 50,4 ± 18,1). Oito pacientes (80 por cento) eram do sexo feminino. O álcool foi o fator etiológico da hepatopatia em quatro, o vírus da hepatite C, o vírus da hepatite B, a cirrose biliar primária e a deficiência de a-1 antitripsina em um paciente cada. Em dois pacientes o agente causal näo foi identificado.

RESULTADOS:

A colecistectomia foi realizada em todos os pacientes e em sete também biopsia hepática diagnóstica. Em dois (20 por cento) a cirurgia foi convertida. O resultado da colangiografia transoperatória foi normal em todos os casos. Em sete pacientes o pós-operatório foi sem intercorrências. Em dois (20 por cento) observou-se o desenvolvimento de ascite, controlada clinicamente. Ambos eram Child A no momento da cirurgia. O outro paciente, Child C, apresentou piora da funçäo hepática e faleceu.

CONCLUSÖES:

Mesmo que experiência maior ainda deva ser adquirida, parece que a via laparoscópica é abordagem segura naqueles pacientes cirróticos compensados com colelitíase sintomática em que a colecistectomia esteja indicada. Nos indivíduos descompensados acredita-se que todos os esforços devam ser dirigidos à melhora da funçäo hepática ou a procedimentos menos invasivos, tais como colecistostomia
Assuntos
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Colelitíase / Colecistectomia Laparoscópica / Cirrose Hepática Tipo de estudo: Prevalence_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies Limite: Adult / Female / Humans / Male País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Arq. gastroenterol Assunto da revista: GASTROENTEROLOGIA Ano de publicação: 2002 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Colelitíase / Colecistectomia Laparoscópica / Cirrose Hepática Tipo de estudo: Prevalence_studies / Prognostic_studies / Risk_factors_studies Limite: Adult / Female / Humans / Male País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Arq. gastroenterol Assunto da revista: GASTROENTEROLOGIA Ano de publicação: 2002 Tipo de documento: Article