Your browser doesn't support javascript.
loading
Avaliaçäo da contaminaçäo por mercúrio em peixes do Alto Pantanal / Evaluation of mercury fish contamination in Alto Pantanal
Säo Paulo; s.n; 2003. [99] p. mapas, tab, graf.
Thesis em Pt | LILACS | ID: lil-344479
Biblioteca responsável: BR67.1
Localização: BR67.1; 614.7, 197 / BR67.1; Mtr, 1176
RESUMO
Para avaliar a contaminaçäo por mercúrio em peixes do Alto Pantanal, foram analisadas 74 amostras de peixes piscívoros das espécies Pseudoplatystoma fasciatum (cachara), Pirinanpus pirinanpu (barbado), Serrasalmus spp. (piranha), Pseudoplatystoma coruscans (pintado), Salminus maxillosus (dourado), Hemisorubin plathyrhynchos ( jurupoca) e Surubin lima (jurupensém). Também foram analisadas amostras de sedimento e de material particulado em suspensäo na água. As amostras foram coletadas no ano de 2000. As determinaçöes de mercúrio total foram feitas por espectrofotometria de absorçäo atômica sem chama utilizando-se gerador de vapor frio VGA 77 da Varias® acoplado a um espectrofotômetro Varian® 220. As concentraçöes de mercúrio total nas amostras de peixe variaram de 0,02 ug/g (piranha) a 0,80 ug/g (cachara). As concentraçöes de mercúrio em piranhas variaram de 0,02 ug/g a 0,50 ug/g com média de 0,16 ug/g (+-) 0,12. A área CBA 2 (baías do rio Cuiabá, regiäo próxima de Baräo de Melgaço) foi a que teve as concentraçöes mais elevadas em relaçäo às áreas BNG 1 (rio Bento Gomes, Poconé) (p=0,003), PAG 3 (rio Paraguai, Taiamä e Descalvado) (p=0,002) e PAG 5 (rio Paraguai, confluência com rio Cuiabá) (p<0,001), mas näo houve diferença entre CBA 2 e PAG 4 (rio Canafisto, baía do Alegre e rio Alegre). O teste de Spearman apontou correlaçäo entre mercúrio em piranhas e mercúrio em material particulado em suspensäo (p=0,561, p<0,001), e entre mercúrio em piranhas e mercúrio em sedimento da camada 0-10 cm, mercúrio em sedimento 0-10 cm e mercúrio em material particulado em suspensäo, e mercúrio em sedimento 0-10 cm e concentraçäo de matéria orgânica. As concentraçöes de mercúrio em peixes ficaram abaixo do limite máximo tolerável de mercúrio em peixes predadores, de 1 ug/g, estabelecido no Brasil. Em regiöes näo contaminadas, peixes de água doce apresentam teores de Hg de até 0,2 ug/g, 33 por cento das amostras ficaram acima desse valor. Segundo a legislaçäo brasileira, o pescado analisado näo está impróprio para consumo humano, mas evidenciou-se um processo de contaminaçäo que deve ser melhor estudado quanto aos fatores ambientais determinantes. É importante o monitoramento da regiäo, já que estudos indicam que níveis abaixo de 1 ug/g já podem causar alteraçöes importantes na saúde, dependendo da quantidade de peixe consumido.
Assuntos
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Poluição da Água / Peixes / Mercúrio Limite: Animals Idioma: Pt Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Thesis
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Poluição da Água / Peixes / Mercúrio Limite: Animals Idioma: Pt Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Thesis