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Malária ocular: estudo histopatológico experimental das alterações coriorretinianas / Ocular malaria: experimental histopathological study of choroidal and retinal changes
Silva, Paulo Roberto de Magalhães; Silva, Kátia Luz Torres; Gonçalvez Filho, Paiva; Barandas, José Fernando; Pereira, Gerson Cotta.
  • Silva, Paulo Roberto de Magalhães; Programa Médico de Família. Serviço de Oftalmologia. Manaus. BR
  • Silva, Kátia Luz Torres; Fhemoan. Departamento de Ensino e Pesquisa. BR
  • Gonçalvez Filho, Paiva; Santa Casa de Misericórdia. Serviço de Olhos. Rio de Janeiro. BR
  • Barandas, José Fernando; Santa Casa de Misericórdia. Departamento de Estrabismo. Rio de Janeiro. BR
  • Pereira, Gerson Cotta; Santa Casa de Misericórdia. Serviço de Imuno-histoquímica. Rio de Janeiro. BR
Arq. bras. oftalmol ; 66(3): 305-309, maio-jun. 2003. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-345634
RESUMO

OBJETIVO:

Realizar análise histopatológica dos tecidos uveal e retiniano em modelo murino que fortemente se assemelha ao desenvolvimento de malária cerebral humana, correlacionando as alterações oculares com achados encontrados em órgãos-alvo como o cérebro.

MÉTODOS:

Utilizamos camundongos de linhagem isogênica CBA/J por desenvolverem malária e evoluírem para forma grave ou cerebral quando inoculados com Plasmodium berghei (ANKA). Foi realizada inoculação via intraperitoneal e a parasitemia obtida diariamente. Para correlacionarmos as alterações com a evolução da malária, os camundongos foram sacrificados no 3º, 7º e 9º dia de infecção. Após a enucleação, o globo ocular foi fixado em solução de Bouin e incluído em parafina. Os cortes foram corados com hematoxilina-eosina, tricrômica de Gomori e Giemsa.

RESULTADOS:

Foram observados acúmulos de pigmentos maláricos (hemozoína) em diversas estruturas oculares, na fase inicial da doença, até alterações endoteliais de vasos retinianos, adesão de monócitos na parede vascular e congestão do lúmen vascular por hemácias parasitadas (seqüestro) em tecido uveal na fase tardia da infecção. Os níveis de parasitemia mostraram curva ascendente e significativa por volta do sétimo dia. Neste modelo observamos alterações semelhantes àquelas encontradas em outros órgãos-alvo como o cérebro.

CONCLUSÕES:

O modelo de malária murina permite a correlação dos achados oculares com outros órgãos-alvo da infecção. O seqüestro de células vermelhas parasitadas, na fase tardia, é responsável pela maioria das alterações oculares da malária, provavelmente com base nos fenômenos obstrutivos similares aos processos que envolvem o sistema nervoso central.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Plasmodium berghei / Malária Cerebral / Malária Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo prognóstico Limite: Animais Idioma: Português Revista: Arq. bras. oftalmol Assunto da revista: Oftalmologia Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Fhemoan/BR / Programa Médico de Família/BR / Santa Casa de Misericórdia/BR

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