Efeitos da titulação de doses no perfil de tolerabilidade de Tramadol de liberação prolongada em pacientes com dor crônica não-oncológica / Effects of dose titration on the tolerability profile of sutained-release Tramadol in patients with non-oncologic chronic pain
Acta ortop. bras
; Acta ortop. bras;11(4): 211-219, out.-dez. 2003. tab, graf
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-355898
Biblioteca responsável:
BR734.1
RESUMO
Este estudo multicêntrico teve por objetivo comparar os efeitos de dois esquemas posológicos no perfil de tolerabilidade do tramadol de liberação prolongada em pacientes com dor crônica não-oncológica. A casuística envolveu 189 pacientes com idade entre 14 e 75 anos, divididos em 2 grupos aleatoriamente grupo A com 96 e o grupo B com 93 pacientes que receberam a medicação do estudo por 15 dias. O grupo A utilizou uma dose inicial de tramadol de liberação prolongada de 50mg a cada 12 horas por 3 a 7 dias, passando para uma dose de manutenção de 100mg a cada 12 horas de tramadol de liberação prolongada durante os 15 dias do estudo. Os aspectos analisados foram o tipo de dor crônica não-oncológica, a intensidade da dor através da escala visual analógica, a aderência ao tratamento prescrito, a necessidade do uso da medicação de resgate, os efeitos adversos, a avaliação global da eficácia pelo médico e pelo paciente, bem como a tolerabilidade global na opinião do médico e do paciente. A dor de origem músculo-esquelética, definida como dor muscular com suas inserções no osso, foi a mais freqüente com 45,8 por cento dos casos no grupo A, enquanto a dor osteoarticular foi a mais observada no grupo B (47,3 por cento). Verificou-se uma melhora altamente significante tanto intra grupos como entre grupos, quanto à intensidade da dor, com redução de 67 por cento em ambos os grupos. No grupo A, 77,1 por cento dos pacientes cumpriram adequadamente o tratamento prescrito e no grupo B, a proporção foi de 75,3 por cento, não havendo diferença estatisticamente significativa entre os grupos. Os grupos foram semelhantes entre si quanto à utilização da medicação de resgate, onde apenas 9,7 por cento dos pacientes do grupo A e 15,1 por cento do grupo B necessitaram-na durante o período do estudo. Não houve diferença significante na freqüência de eventos adversos nos dois grupos (30,2 por cento e 36,6 por cento respectivamente).
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Tramadol
/
Medição da Dor
Tipo de estudo:
Clinical_trials
Limite:
Adolescent
/
Adult
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
Acta ortop. bras
Assunto da revista:
ORTOPEDIA
Ano de publicação:
2003
Tipo de documento:
Article