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Características de comportamento do filho único vs filho primogênito e não primogênito / Behavioral characteristics of the only child vs first-born and children with siblings
Tavares, Marcelo B; Fuchs, Felipe Costa; Diligenti, Felipe; Abreu, José Ricardo Pinto de; Rohde, Luis Augusto; Fuchs, Sandra Costa.
  • Tavares, Marcelo B; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Porto Alegre. BR
  • Fuchs, Felipe Costa; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Porto Alegre. BR
  • Diligenti, Felipe; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Porto Alegre. BR
  • Abreu, José Ricardo Pinto de; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. Porto Alegre. BR
  • Rohde, Luis Augusto; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Departamento de Psiquiatria. Porto Alegre. BR
  • Fuchs, Sandra Costa; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Departamento de Medicina Social. Porto Alegre. BR
Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) ; 26(1): 17-23, mar. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358125
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar o impacto de ser filho único sobre as caraterísticas de relacionamento com amigos e pais, desempenho escolar, comportamento social e sexual.

MÉTODOS:

Realizou-se um estudo, incluindo um total de 360 adolescentes identificados no terceiro ano do ensino médio de uma escola privada de Porto Alegre, em 2000 e 2001. Adolescentes do sexo masculino e feminino, com idade entre 15 e 19 anos foram selecionados para participar de um estudo transversal. Um questionário anônimo, pré-testado e auto-administrado foi preenchido em sala de aula com dados demográficos, educação dos pais, ordem de nascimento (filho único, primogênito e não primogênito), tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas, uso de drogas ilícitas, desempenho escolar, comportamento social e sexual e outras características.

RESULTADOS:

Identificaram-se 8 por cento de adolescentes filhos únicos, 35 por cento primogênitos e 57 por cento não primogênitos em uma amostra socioeconomicamente homogênea. Comportamento social, relacionamento com os pais e amigos, prática de esportes, tabagismo e uso de drogas não se associaram com ordem de nascimento. Os filhos únicos menos freqüentemente relataram intoxicação alcoólica (39 por cento) comparativamente aos primogênitos (68,9 por cento; p=0,03) e adolescentes com irmãos (72,3 por cento; p<0,001). Filhos únicos obtiveram melhor desempenho escolar do que os filhos com irmãos (p=0,03). Comportamento sexual diferenciou os filhos únicos devido à idade mais precoce com que iniciaram a atividade sexual e pela menor taxa de auto-identificação como heterossexual, a qual persistiu mesmo após controle para fatores de confusão comparativamente a filhos não primogênitos (p=0,038).

CONCLUSÕES:

Nossos achados sugerem que ser filho único não está associado com pior desempenho em diversas áreas do desenvolvimento. O impacto da presença de irmãos no desenvolvimento da identificação sexual deve ser explorado em trabalhos futuros.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Filho Único / Comportamento Social / Ordem de Nascimento / Comportamento do Adolescente / Irmãos Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Pesquisa qualitativa Limite: Adolescente / Adulto / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Braz. J. Psychiatry (São Paulo, 1999, Impr.) Assunto da revista: Psiquiatria Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR

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