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O papel da oxigenoterapia hiperbárica na doença vascular periférica / The role of hyperbaric oxygen therapy in peripheral vascular disease
Val, Ricardo Costa; Oliveira e Silva, Roberto Carlos; Nunes, Tarcizo Afonso; De Puy e Souza, Tatiana Karina.
Afiliação
  • Val, Ricardo Costa; Universidade Federal de Minas Gerais. BR
  • Oliveira e Silva, Roberto Carlos; Universidade Federal de Minas Gerais. BR
  • Nunes, Tarcizo Afonso; Universidade Federal de Minas Gerais. BR
  • De Puy e Souza, Tatiana Karina; Faculdade de Barbacena. Barbacena. BR
J. vasc. bras ; 2(3): 171-176, set. 2003. ilus
Article em Pt | LILACS | ID: lil-358707
Biblioteca responsável: BR44.1
RESUMO

Objetivo:

A oxigenoterapia hiperbárica vem sendo utilizada na medicina de forma mais criteriosa há poucos anos. Inúmeros trabalhos científicos experimentais e clínicos têm proporcionado a elucidação dos efeitos fisiológicos e dos mecanismos de ação do oxigênio hiperbárico. Apesar disso, restam questões ainda não totalmente respondidas, tais como seu mecanismo de ação, seus efeitos colaterais e suas contra-indicações. Devido ao crescente interesse por essa modalidade terapêutica, podemos observar, nos próximos anos, uma possível expansão da sua aplicidade clínica, com especial interesse para as áreas de angiologia e cirurgia vascular. Esse artigo tem o propósito de discutir e estimular o debate sobre o tema através da descrição de três casos clínicos distintos de pacientes portadores de afecções vasculares que foram submetidos a oxigenoterapia hiperbárica associada a demais medidas terapêuticas.

Métodos:

Os três pacientes foram submetidos a 20 sessões diária e consecutivas de oxigenoterapia hiperbárica com duração de 120 minutos, a 2,5 ATM e com oxigênio suplementar a 100 por cento. Efetuou-se, ainda, desbridamento cirúrgico dos tecidos inviáveis. Além disso, aplicou-se curativos diários simples com pomadas à base de colagenase e antimicrobiano local.

Resultados:

Dentre os resultados observados após as sessões de oxigenoterapia hiperbárica, destacam-se os seguintes cicatrização completa da lesão trófica, ausência das dores no local da lesão, evidente granulação da ferida e regressão importante e acelerada do edema. Contudo, em um dos casos, não ocorreu nenhuma melhora na distância de marcha e na redução de uso de analgésicos.

Conclusões:

A oxigenoterapia hiperbárica é mais uma arma terapêutica com propriedades ímpares e que poderá auxiliar na condução das afecções de difícil controle em pacientes portadores de moléstias vasculares periféricas. É importante ressaltar, contudo, a necessidade de empregar essa terapia de forma responsável, por profissionais bem preparados e, acima de tudo, sem considerá-las uma fórmula mágica.
Assuntos
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Doenças Vasculares Periféricas / Oxigenoterapia Hiperbárica / Isquemia Tipo de estudo: Observational_studies Limite: Animals / Female / Humans / Male / Pregnancy Idioma: Pt Revista: J. vasc. bras Assunto da revista: CARDIOLOGIA Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Doenças Vasculares Periféricas / Oxigenoterapia Hiperbárica / Isquemia Tipo de estudo: Observational_studies Limite: Animals / Female / Humans / Male / Pregnancy Idioma: Pt Revista: J. vasc. bras Assunto da revista: CARDIOLOGIA Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Article