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Violência por parceiros íntimos de usuárias dos serviços de atenção primária à saúde em Santo André (SP) / Intimate partner's violence of primary care services users in Santo André (SP)
São Paulo; s.n; 2004. [133] p. ilus, mapas, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-383359
RESUMO
Objetivos. Caracterizar a freqüência, época de ocorrência e gravidade da violência física ou sexual perpetrada pelos parceiros íntimos de mulheres com idade reprodutiva, que se utilizam dos serviços de atenção primária à saúde em Santo André (SP); analisar as diferenças existentes entre os grupos de mulheres que relataram e que negaram violência física ou sexual, segundo características sociodemográficas, sexuais/reprodutivas e de parceria da população em estudo. Métodos. Trata-se de um estudo epidemiológico de corte transversal, através de amostragem consecutiva. Foram aplicadas entrevistas estruturadas com base no instrumento para investigação de violência por parceiro íntimo, padronizado pela Organização Mundial da Saúde, a uma amostra de 328 usuárias provenientes de três serviços de atenção primária à saúde. O tratamento estatístico foi feito através do Programa STATA 6. Diferenças entre os grupos foram testadas por Qui Quadrado e/ou Teste Exato de Fisher. Resultados. Identificou-se prevalência de 40,2 por cento (IC95 por cento = 34,9-45,6 por cento) de violência física ou sexual, perpetrada pelo parceiro íntimo. A violência física na vida foi relatada em 35 por cento dos casos; em se tratando de violência sexual a proporção chegou a 18 por cento. Dentre as entrevistadas, 8,8 por cento (IC95 por cento = 6,0-12,5) informaram episódio de violência física ou sexual perpetrada pelo parceiro íntimo nos últimos 12 meses. Os atos de violência física perpetrados tendem a ser severos para 23 por cento(IC95 por cento = 18,4-27,8) das mulheres e repetidos em 58 por cento (IC95 por cento = 48,7-67,4) dos casos relatados. Destaca-se que as mulheres em situação de violência têm idade mediana de 34,8 anos (p<0,0005) e baixa escolaridade (Mediana de 5,5 anos; p<0,0005); cerca de 60 por cento (IC95 por cento = 50,2-67,6) são donas de casa ou estão desempregadas e 54 por cento (IC95 por cento = 44,9-62,5) delas pertencem à classe D. Aproximadamente 50 por cento (p<0,0001) delas relatou história de aborto. Conclusões: estimativas de prevalência de violência por parceiros íntimos encontradas, sugerem alta magnitude do fenômeno entre usuárias de serviços de atenção primária. Espera-se que o estudo contribua para a implementação de políticas públicas de saúde de proteção e atenção às cidadãs em situação de violência
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Atenção Primária à Saúde / Maus-Tratos Conjugais / Saúde da Mulher / Violência Doméstica / Mulheres Maltratadas Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adulto / Feminino / Humanos Idioma: Português Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Tese

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