As alterações não-evasivas da mucosa esofágica devem ser valorizadas na caracterização endoscópica da esofagite por refluxo? / Non erosive alterations of esophageal mucosa should be considered as endoscopic reflux esophagitis?
ABCD (São Paulo, Impr.)
; 16(3): 130-133, jul.-set. 2003. tab, graf
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-384074
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
Racional - A doença do refluxo gastroesofágico representa afecção de grande importância médico social pela sua elevada e crescente prevalência e por poder prejudicar, de modo considerável, a qualidade de vida do paciente acometido, contudo, existem controvérsias quanto a caracterização da esofagite e sua correlação clínica. Objetivo - Avaliar dados demográficos e características manométricas e pH-métricas do esôfago em diferentes grupos de esofagite e, verificar se as alterações não-erosivas da mucosa esofágica (esofagite não-erosiva) devem ou não ser valorizadas na caracterização endoscópica da esofagite por refluxo. Casuística e Métodos - Foram estudados 238 pacientes com sintomas típicos (pirose e/ou regurgitação) da doença do refluxo gastroesofágico, classificados de acordo com o estudo endoscópico do esofâgo em três gruposI- sem esofagite; II- com esofagite não-erosiva e III- com esofagite erosiva. Foram correlacionados dados clínicos e o grau da esofagite valorizando-se pirose, regurgitação e manifestações extra-esofágicas. Resultados - Cento e dezesseis pacientes (48,7%) eram do sexo masculino e 122 (51,3%) do feminino. A idade variou de 16 a 80 anos. Cinqënta e oito pacientes não apresentaram esofagite erosiva. Os resultados quanto a pirose, regurgitação e manifestações extra-esofágicas não mostraram diferença significante nos 3 grupos. O estudo manométrico apresentou diferença entre grupos estudados em relação a extensão e o tônus pressórico do esfíncter inferior. No estudo phmétrico, o refluxo gastroesofágico foi caracterizado como patológico em 31 pacientes (53,4%) no grupo I, 39 (76,5%) no II e 93 (72,1%) no grupo III. Conclusões - Os pacientes com sintomatologia típica da doença do refluxo gastro-esofágico mas com alterações não-erosivas da mucosa esofágica, apresentam comportamento funcional da transição esôfago-gástrica mais parecido com aqueles de esofagite erosiva, sugerindo que tais alterações devam ser valorizadas na caracterização endoscópica da esofagite.
Buscar no Google
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Esofagite Péptica
/
Esofagoscopia
/
Esôfago
Tipo de estudo:
Etiology_studies
/
Risk_factors_studies
Limite:
Adolescent
/
Adult
/
Female
/
Humans
/
Male
Idioma:
Pt
Revista:
ABCD (São Paulo, Impr.)
Assunto da revista:
CIRURGIA GERAL
/
GASTROENTEROLOGIA
/
Procedimentos Cir£rgicos Operat¢rios
/
Sistema Digest¢rio
Ano de publicação:
2003
Tipo de documento:
Article