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Suscetibilidade de larvas de Aedes aegypti ao inseticida temefós no Distrito Federal / Susceptibility of Aedes aegypti larvae to the insecticide temephos in the Federal District, Brazil
Carvalho, Maria do Socorro Laurentino de; Caldas, Eloísa Dutra; Degallier, Nicolas; Vilarinhos, Paulo de Tarso Ribeiro; Souza, Luís César Kenupp Rodrigues de; Yoshizawa, Maria Amélia Cavalcanti; Knox, Monique Britto; Oliveira, Cristiane de.
Afiliação
  • Carvalho, Maria do Socorro Laurentino de; Vigilância Ambiental do Distrito Federal. Brasília. BR
  • Caldas, Eloísa Dutra; Universidade de Brasília. Brasília. BR
  • Degallier, Nicolas; Institut de Recherche pour le Développement. Paris. FR
  • Vilarinhos, Paulo de Tarso Ribeiro; Vigilância Ambiental do Distrito Federal. Brasília. BR
  • Souza, Luís César Kenupp Rodrigues de; Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal. Brasília. BR
  • Yoshizawa, Maria Amélia Cavalcanti; Vigilância Ambiental do Distrito Federal. Brasília. BR
  • Knox, Monique Britto; Vigilância Ambiental do Distrito Federal. Brasília. BR
  • Oliveira, Cristiane de; Vigilância Ambiental do Distrito Federal. Brasília. BR
Rev. saúde pública ; 38(5): 623-629, out. 2004. mapas, tab
Article em Pt | LILACS | ID: lil-385026
Biblioteca responsável: BR67.1
RESUMO

OBJETIVO:

Estudar o padrão de suscetibilidade do Aedes aegypti ao inseticida organofosforado temefós.

MÉTODOS:

Amostras de larvas de Ae. aegypti foram obtidas com armadilhas para oviposição, em oito cidades do Distrito Federal, nos anos 2000 e 2001. As larvas foram submetidas à dose diagnóstica de 0,012 mg/l de temefós, segundo metodologia padronizada pela Organização Mundial da Saúde. As populações de campo foram testadas em paralelo com a cepa de referência Rockefeller e a cepa DIVAL, do insetário da Diretoria de Vigilância Ambiental. A concentração e a pureza das soluções de temefós foram analisadas por cromatografia gasosa. Os cálculos de correlação foram determinados pelo programa StatView - SAS Institute Inc., versão 5. Utilizou-se o teste t de Student para verificar diferenças de suscetibilidade, com níveis de significância, alfa=0,05.

RESULTADOS:

Em 2000, as populações de larvas de Ae. aegypti nas cidades de Taguatinga, Guará e Núcleo Bandeirante apresentaram-se resistentes ao temefós, com mortalidade de larvas entre 54,1 e 63,4 por cento. As populações do Gama, Planaltina e Sobradinho apresentaram alterações nos níveis de suscetibilidade (mortalidade de 83,6 a 92,8 por cento). A população de Ceilândia foi a única suscetível, com 98 por cento de mortalidade. Em 2001, todas as populações testadas mostraram-se resistentes (44,4 a 66,4 por cento de mortalidade). Nenhuma correlação significativa foi encontrada entre a suscetibilidade das populações e a distância entre essas cidades ou a quantidade de inseticida aplicado nos anos anteriores ao estudo.

CONCLUSÕES:

Os níveis de suscetibilidade do Ae. aegypti ao temefós vêm se alterando no Distrito Federal. É essencial a continuidade de programas de monitoramento da resistência desse vetor aos inseticidas para se garantir a eficiência dos programas de controle e a proteção da saúde humana.
Assuntos
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Temefós / Resistência a Inseticidas / Aedes País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: SAUDE PUBLICA Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Article
Texto completo: 1 Índice: LILACS Assunto principal: Temefós / Resistência a Inseticidas / Aedes País/Região como assunto: America do sul / Brasil Idioma: Pt Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: SAUDE PUBLICA Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Article