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Caracterização da uveíte na espondilite anquilosante / Characterization of uveitis in ankylosing spondylitis
Sampaio-Barros, Percival Degrava; Bértolo, Manoel Barros; Samara, Adil Muhib.
  • Sampaio-Barros, Percival Degrava; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
  • Bértolo, Manoel Barros; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
  • Samara, Adil Muhib; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Campinas. BR
Rev. bras. reumatol ; 43(6): 343-346, nov.-dez. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-386609
RESUMO

Objetivo:

analisar a apresentação clínica e a evolução da uveíte em uma população de 207 pacientes com espondilite anquilosante (EA).

Métodos:

estudo retrospectivo (1988-2001) analisando 207 pacientes com o diagnóstico de EA segundo os critérios de Nova York modificados. Todos apresentavam investigação clínica (envolvimento axial e periférico, entesopatias, manifestações extra-articulares) e radiológica (sacroilíaca, coluna lombar, dorsal e cervical) completas, além da pesquisa do HLA-B27 (com seus respectivos alelos, quando possível). Os dados foram comparados com a presença de uveíte durante o período de seguimento dos pacientes.

Resultados:

trinta pacientes (14,5 por cento) apresentaram 55 episódios de uveíte aguda unilateral durante o seguimento ambulatorial. Vinte e sete pacientes encontravam-se em atividade articular da EA no momento da crise de uveíte, enquanto três pacientes encontravam-se inativos do ponto de vista articular. Um único paciente, em tratamento de tuberculose pulmonar, apresentou um eposódio de uveíte posterior. Entre os pacientes com uveíte, houve predomínio de sexo masculino (82,6 por cento), raça caucasóide (77,8 por cento), início da EA na idade adulta (83,1 por cento), HLA-B27 positivo (79,2 por cento), sem história familiar de EA (84,5 por cento). Houve associação estatística entre uveíte e idade de início juvenil (p=0,0094) e entesopatias aquileana (p=0,0003) e plantar (p=0,0067). Nenhum paciente apresentou sequela ocular grave da uveíte. Dezesseis pacientes fizeram uso do sulfassalazina (1,0g/dia a 2,0g/dia), por prazo mínimo de seis meses.

Conclusões:

a uveíte anterior aguda foi comum na evolução da EA nesta casuítica, estando associada preferencialmente à EA de início juvenil e ao acometimento articular entesopático de membros inferiores
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Espondilite Anquilosante / Uveíte / Doenças Reumáticas Tipo de estudo: Estudo observacional Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. bras. reumatol Assunto da revista: Reumatologia Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR

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