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Importância da monitoração intra-operatória de potenciais de ação de nervos no tratamento dos neuromas em continuidade / The role of intraoperative nerve action potential recording in the treatment of neuromas in continuity
Siqueira, Mario G; Martins, Roberto S; Godoy, Benedito Ortiz de.
  • Siqueira, Mario G; Nervus-Centro de Diagnóstico e Tratamento de Doenças do Sistema Nervoso Periférico.
  • Martins, Roberto S; Nervus-Centro de Diagnóstico e Tratamento de Doenças do Sistema Nervoso Periférico.
  • Godoy, Benedito Ortiz de; Nervus-Centro de Diagnóstico e Tratamento de Doenças do Sistema Nervoso Periférico.
Arq. bras. neurocir ; 22(3/4): 95-101, 2003. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-387345
RESUMO
Cerca de 60 por cento a 70 por cento das lesões traumáticas de nervos resultam em um neuroma em continuidade. Os achados clínicos e eletromiográficos em geral não são suficientes na decisão da conduta mais adequada a ser tomada com essas lesões. Da mesma forma, o aspecto macroscópico e a palpação digital desses neuromas durante o ato cirúrgico nem sempre apresentam uma correlação direta com a função eletrofisiológica. Essas dificuldades muitas vezes induzem o cirurgião a uma decisão errônea quanto à necessidade ou não de ressecar a lesão. Por isso, o registro intra-operatório de potenciais de ação do nervo passou a ter um papel essencial na cirurgia dessas lesões traumáticas. A avaliação eletrofisiológica de neuromas em continuidade deve ser feita no mínimo 3 a 4 meses após a lesão. Após extensa neurólise externa, um eletrodo estimulador é posicionado no segmento do nervo proximal à lesão e um eletrodo é posicionado no segmento distal à lesão. O estímulo aplicado deverá gerar um potencial de ação que, em condições de regeneração adequadas, irá atravessar a lesão e será captado pelo eletrodo de registro. Uma resposta registrável através de um neuroma em continuidade indica que a lesão em princípio era predominantemente neuropráxica ou axoniotmética e que, portanto, apresenta uma alta probabilidade de recuperação funcional (> 90 por cento), sem necessidade de outra conduta cirúrgica, além da extensa neurólise externa previamente realizada. Por outro lado, as lesões em continuidade sem resposta condutora no nervo devem ser cirurgicamente ressecadas e as extremidades do nervo lesado devem ser aproximadas por sutura término-terminal ou com a interposição de enxertos. O uso rotineiro da avaliação eletrofisiológica intra-operatória de lesões em continuidade aumenta a compreensão pelo cirurgião da possibilidade de regeneração e do potencial de recuperação do nervo. Os resultados dessa avaliação irão definir com precisão a necessidade ou não de se ressecar uma lesão em continuidade.
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Cuidados Intraoperatórios / Neuroma Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Arq. bras. neurocir Assunto da revista: Cirurgia / Neurocirurgia Ano de publicação: 2003 Tipo de documento: Artigo

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