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Estudo da desigualdade na mortalidade hospitalar pelo índice de comorbidade de Charlson / Study of inequalities in hospital mortality using the Charlson comorbidity index
Iucif Júnior, Nelson; Rocha, Juan S. Yazlle.
  • Iucif Júnior, Nelson; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social. Ribeirão Preto. BR
  • Rocha, Juan S. Yazlle; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Medicina Social. Ribeirão Preto. BR
Rev. saúde pública ; 38(6): 780-786, dez. 2004. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-390730
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar qualidade e eqüidade na assistência à saúde requer métodos de estudo e sistemas de informações adequados. Assim, realizou-se estudo com o objetivo de comparar a mortalidade entre os pacientes idosos atendidos pela rede privada com a dos atendidos pelo Sistema Unico de Saúde.

MÉTODOS:

Foi utilizado um sistema de informações de egressos hospitalares de instituições públicas e privadas e o registro de doenças associadas (comorbidade) além da causa da internação. Foram estudadas 21.695 hospitalizações de pacientes de Ribeirão Preto, SP, internados em 1998 ou 1999, por doenças dos aparelhos circulatório e respiratório. Para análise, segui-se a metodologia preconizada por Charlson, que atribui pontuação para as comorbidades (ICC) e índice comorbidade-idade de Charlson (ICIC) que acrescenta pontuação por década, a partir dos 50 anos de idade. Os pacientes foram estratificados segundo a comorbidade e a década de idade acima de 50 anos, separados os internados pelo SUS dos internados pela rede privada (não-SUS); foi calculado o coeficiente de mortalidade hospitalar para cada estrato.

RESULTADOS:

Foi observado que o risco de morte aumenta quase seis vezes quando aumenta o número de doenças associadas; o risco de morte é mais do que o dobro para os pacientes do SUS comparados com os do não-SUS - risco relativo 2,12. Associando a comorbidade com a década de idade do paciente foram encontradas diferenças significativas entre pacientes SUS e não-SUS. Quando o risco de morte foi muito baixo ou muito alto não houve diferenças estatísticas entre os pacientes SUS e não-SUS; nas outras situações intermediárias, justamente onde a assistência poderia fazer a diferença, a mortalidade para os pacientes SUS foi maior que o dobro - risco relativo, 2,14.

CONCLUSÕES:

O diferencial de mortalidade entre os pacientes SUS e não-SUS, segundo os critérios de Charlson, é significativo nos pacientes de risco intermediário, onde o cuidado é mais importante. O índice de Comorbidade de Charlson tem correlação com a mortalidade hospitalar.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Fatores Socioeconômicos / Idoso / Sistemas de Informação / Mortalidade / Mortalidade Hospitalar / Atenção à Saúde Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo prognóstico Idioma: Português Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

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