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Avaliação dos perfis sorológico e sócio-demográfico dos receptores de sangue do Hospital Universitário Oswaldo Cruz da Universidade de Pernambuco-UPE / Evaluation of the profiles sorologic and partner-demographic of the receivers of blood of the Hospitals, University Oswaldo Cruz of the University of Pernambuco-UPE
Recife; s.n; 2004. 85 p. graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-392465
RESUMO
(...) O objetivo do trabalho foi avaliar os perfis sorológico e sóciodemográfico dos receptores de sangue (RS) internados no Hospital Universitário Oswaldo Cruz (HUOC) da Universidade de Pernambuco-UPE. O estudo foi realizado nos RS (n=172) no período de fevereiro a maio de 2003, quando os pacientes foram submetidos ao instrumento de coleta de dados. O trabalho foi aprovado pela Comissão de Ética do Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães-CPqAM. A sorologia foi realizada na Fundação Hemope, e as amostras foram submetidas aos mesmos testes utilizados para triagem dos doadores de sangue (T. pallidum, T. cruzi, HIV, HCV, HBV e HTLV I/II). Os RS que apresentaram reação positiva foram divididos em três grupos grupo 1 (G1), nunca receberam sangue; grupo 2 (G2), politransfundidos; e grupo 3 (G3), receptores eventuais de sangue. O perfil sócio-demografifico de 172 receptores de sangue do HUOC mostrou que a idade média foi de 32,2 anos, 46,5 por cento do sexo masculino e 53,5 por cento feminino, 43 por cento casados, 37 por cento solteiros, 20,0 por cento outros. Quanto ao grau de escolaridade, 65,3 por cento tinham ensino fundamental. Apenas 22,6 por cento residiam na cidade do Recife e 49,1 por cento eram oriundos de outros municípios e estados do Brasil, e 57,2 por cento não estavam exercendo atividade trabalhista. O estudo sorológico pré-transfusional, realizado em 159 RS, mostrou que 62 desses indivíduos apresentaram reatividade para uma ou mais das doenças transmissíveis por sangue - 10 (13,3 por cento) foram positivos para T. pallidum, 4 (5,3 por cento ) para T. cruzi, 23 (30,7 por cento para HIV, 7 (9,3 por cento) para HCV e 31 (41,4 por cento) para HBV. Nenhuma reação foi observada para HTLV I/II. A positividade para os grupos foi 38 (62,3 por cento) do G1, 2 (3,3 por cento) do G2 e 21 (34,4 por cento) do grupo G3. Vários RS (n=33) não tinham conhecimento do seu estado sorológico prévio à transfusão 19 (57,6 por cento) do G1, 2 (100 por cento) do G2, e 12 (63,2 por cento) do G3. Estes fatos apontam para a necessidade da criação de mecanismos capazes de detectar nos receptores, antes da transfusão, a presença de agentes patógenos transmissíveis por sangue. Isso minimizaria o risco de co-morbidade e respaldaria o Estado e os serviços de hemoterapia quanto à presença desses agentes nos receptores, anteriores a transfusão
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Transfusão de Sangue / Pacientes Internados Tipo de estudo: Fatores de risco Idioma: Português Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Tese

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