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Atendimento ambulatorial individualizado versus programa de educação em grupo: qual oferece mais mudança de hábitos alimentares e de atividade física em crianças obesas? / Individual outpatient care versus group education programs: which leads to greater change in dietary and physical activity habits for obese children?
Mello, Elza D. de; Luft, Vivian C; Meyer, Flavia.
  • Mello, Elza D. de; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Departamento de Pediatria. Porto Alegre. BR
  • Luft, Vivian C; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Porto Alegre. BR
  • Meyer, Flavia; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Escola de Educação Física. Porto Alegre. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 80(6): 468-474, nov.-dez. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-393309
RESUMO

OBJETIVO:

Comparar duas estratégias de manejo da obesidade infantil atendimento ambulatorial (individual) e programa de educação (em grupo).

MÉTODO:

Foram recrutados aleatoriamente crianças e adolescentes de 7 a 13 anos de idade, divididos em dois grupos atendimento individual e atendimento em grupo. Foi criado um programa de educação em obesidade infantil, com encontros mensais que consistiam em aulas expositivas com a participação dos pais e trabalhos em grupos. Simultaneamente, o outro grupo era acompanhado individualmente em ambulatório. O acompanhamento ocorreu por 6 meses, sendo avaliados composição corporal, hábitos alimentares e atividade física, antes e depois das intervenções.

RESULTADOS:

A amostra foi constituída por 38 crianças e adolescentes com média de idade de 9,9 anos. O programa foi mais efetivo no aumento da atividade física (p = 0,003), especialmente caminhadas (p = 0,003), e na redução do colesterol total (p = 0,038). A redução do índice de massa corporal, do índice de obesidade e do consumo energético foi semelhante para os dois grupos. Quanto aos hábitos alimentares, o grupo acompanhado em ambulatório aumentou o consumo de frutas (p = 0,033) e hortaliças (p = 0,002) e reduziu o de salgadinho e batata frita (p = 0,041), enquanto o grupo que participou do programa reduziu o consumo de refrigerantes (p = 0,022), sanduíches, pizza e fast food (p = 0,006).

CONCLUSÕES:

Ambas as estratégias de manejo da obesidade infantil foram favoráveis a mudanças de hábitos alimentares e de atividade física. O atendimento em grupo, em um programa de educação em nutrição e saúde, foi tão ou mais efetivo que o atendimento individualizado em um ambulatório de referência, firmando-se como alternativa de tratamento à obesidade.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Exercício Físico / Educação de Pacientes como Assunto / Comportamento Alimentar / Assistência Ambulatorial / Obesidade Tipo de estudo: Ensaio Clínico Controlado / Estudo de etiologia / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adolescente / Criança / Feminino / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: J. pediatr. (Rio J.) Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR

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