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Tendência temporal de letalidade hospitalar por infarto agudo do miocárdio: 1994-2003 / Temporal tendency of in-hospital lethality due to acute myocardial infarction: 1994-2003
Mattos, Marco Antonio de; Toledo, Daniele Gusmão; Mattos, Carlos Eduardo de; Tura, Bernardo Rangel; Gadelha, Diego Neri Benevides; Siqueira Filho, Aristarco Gonçalves de.
  • Mattos, Marco Antonio de; Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. BR
  • Toledo, Daniele Gusmão; Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. BR
  • Mattos, Carlos Eduardo de; Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. BR
  • Tura, Bernardo Rangel; Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. BR
  • Gadelha, Diego Neri Benevides; Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. BR
  • Siqueira Filho, Aristarco Gonçalves de; Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras. BR
Arq. bras. cardiol ; 84(5): 416-421, maio 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-400659
RESUMO
OBJETIVO: Analisar a tendência temporal de letalidade atribuída ao infarto agudo do miocárdio (IAM) e se a mudança de conduta interferiu diretamente nesta letalidade. MÉTODOS: Avaliaram-se 1055 pacientes não selecionados internados em unidade coronariana de 1994-2003. Foram analisadas variáveis relacionadas ao perfil clínico e terapêutico. A análise estatística utilizou o amortecimento exponencial de séries temporais e outras técnicas como a regressão linear logística. RESULTADOS: A letalidade média foi de 10,8 por cento, sendo 12 por cento em 1994 e 7 por cento em 2002 (p=0,000), uma redução relativa de 58 por cento. Não houve variação significativa do perfil de risco dos pacientes. Eram 67,4 por cento homens e 32,4 por cento mulheres, com idade média de 60,93 e 64,84 anos, respectivamente e observou-se aumento significativo no percentual de cateterismos cardíacos (de 14 por cento para 51 por cento), na angioplastia realizada após 24 horas do infarto (de 2 por cento para 33 por cento), na cirurgia de revascularização miocárdica (de 4 por cento para 7 por cento) e na angioplastia primária (de 4 por cento para 11 por cento) com p=0,000, p=0,021, p=0,000 e p=0,000, respectivamente, para tendência linear. Nas primeiras 24 horas houve aumento do uso de aspirina e betabloqueadores, de 78 por cento para 100 por cento e, de 33 por cento para 76 por cento (p=0,003 e p=0,004, respectivamente) ao longo dos anos. Após a análise, persistiram como determinantes de letalidade a terapia de reperfusão miocárdica, a utilização de aspirina e de betabloqueador nas primeiras 24 horas do IAM (p=0,010, p=0,024 e p=0,035, respectivamente). CONCLUSAO: Houve queda da letalidade e a mudança de conduta no tratamento do IAM ao longo dos anos foi responsável pela redução da letalidade nesta série temporal.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Mortalidade Hospitalar / Infarto do Miocárdio Limite: Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Arq. bras. cardiol Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Instituto Nacional de Cardiologia Laranjeiras/BR

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