Cólera e gentes de cores ou o acesso aos socorros públicos no século XIX / cholera and people of color or acess to public health care in 19th
Physis (Rio J.)
;
14(2): 257-282, 2004.
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-405190
RESUMO
A diversidade étnica no Grão-Pará, na época da cólera, está estampada nas categorias anotadas pelos profissionais de saúde, pelos viajantes e pelos publicistas que registraram as nuanças relativas à cor e à etnia de cada uma das vítimas da epidemia. Arrolados como indígenas, as vítimas caboclas, índias, e tapuias somam 205 almas; e, como negros, vítimas cafuzas, mamelucas, mulatas, pardas e pretas chegam a 646, enquanto os brancos somam 184. As gentes de cores abatidas pela epidemia constituem 82 por cento dos mortos sepultados na Soledade. A cólera escolhe ou não suas vítimas? É cega em relação à condição social, à cor e à etnia dos grupos que flagela? São as perguntas que se fazem tendo como campo empírico a epidemia ocorrida no século XIX, e o acesso aos socorros públicos na Belém do Grão-Pará, trabalhando documentos depositados no Arquivo Público do Estado do Pará (APEP) e no Instituto Histórico e Geográfico do Pará (IHGP).
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Etnicidade
/
Saúde Pública
/
Cor
/
Serviços de Saúde
Idioma:
Português
Revista:
Physis (Rio J.)
Assunto da revista:
Saúde Pública
Ano de publicação:
2004
Tipo de documento:
Artigo
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