Sonho e cinema / Dreams and cinema

RESUMO

A virada do século XIX deixou-nos o legado espetacular de duas decisivas máquinas de "sonhar" o homem: a máquina cinematográfica e a "máquina" psicanalítica, o aparelho psíquico concebido por Freud na formulação, nem primeira, nem última, de A Legados que atravessam hoje nossa concepção do homem e do mundo. Neste artigo, procuram-se articular algumas aproximações entre o cinema e o sonho, partindo-se, de um lado, do texto dos sonhos, considerado por muitos o inaugural da psicanálise, e, de outro, da experiência do cinema, retratada, em certos aspectos, de modo magistral, por Woody Allen, no filme A rosa púrpura do Cairo. É o cinema um sonho? Esta é a questão a que o texto tenta responder