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Limitação de suporte de vida em três unidades de terapia intensiva pediátrica do sul do Brasil / Life support limitation at three pediatric intensive care units in Southern Brazil
Lago, Patrícia M; Piva, Jefferson; Kipper, Délio; Garcia, Pedro Celiny; Pretto, Cristiane; Giongo, Mateus; Branco, Ricardo; Bueno, Fernanda; Traiber, Cristiane; Araújo, Taisa; Wortmann, Daniela; Librelato, Graziela; Soardi, Deise.
  • Lago, Patrícia M; Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Piva, Jefferson; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Departamento de Pediatra. Porto Alegre. BR
  • Kipper, Délio; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Departamento de Pediatra. Porto Alegre. BR
  • Garcia, Pedro Celiny; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Faculdade de Medicina. Departamento de Pediatra. Porto Alegre. BR
  • Pretto, Cristiane; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Giongo, Mateus; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Branco, Ricardo; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Hospital São Lucas. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Bueno, Fernanda; Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Traiber, Cristiane; Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Araújo, Taisa; Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Wortmann, Daniela; Hospital da Criança Santo Antônio. Unidade de Terapia Intensiva. Porto Alegre. BR
  • Librelato, Graziela; Hospital da Criança Santo Antônio. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
  • Soardi, Deise; Hospital da Criança Santo Antônio. Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica. Porto Alegre. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(2): 111-117, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406504
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar os modos de morte e fatores associados à limitação de suporte de vida em três unidades de terapia intensiva pediátrica do sul do Brasil.

MÉTODO:

Estudo transversal e retrospectivo em que foram revisados todos os óbitos ocorridos em 2002 em três unidades de terapia intensiva pediátrica de referência de Porto Alegre por uma equipe de pesquisadores treinados para esse fim. Foram avaliadas as características gerais, o modo de morte (ressuscitação cardiopulmonar, morte encefálica, ordem de não reanimar, não oferta e retirada de suporte vital - esses três últimos agrupados em limitação de suporte de vida), o tempo de internação - hospitalar e na unidade de terapia intensiva pediátrica -, o plano de final de vida e a participação da família nessa decisão. Para as comparações, foram utilizados o teste t de Student, Mann Whitney, qui-quadrado, odds ratio e análise multivariada.

RESULTADOS:

Aproximadamente 53,3 por cento dos óbitos receberam ressuscitação cardiopulmonar. A incidência de limitação de suporte de vida foi de 36,1 por cento, havendo diferença significativa (p = 0,014) entre os hospitais (25 versus 54,3 e 45,5 por cento). A forma de limitação de suporte de vida mais freqüente foi "ordem de não reanimar" (70 por cento). Observou-se associação entre limitação de suporte de vida com presença de doença crônica (odds ratio = 8,2; IC95 por cento = 3,2-21,3) e tempo de internação na unidade de terapia intensiva pediátrica > 24h (odds ratio = 4,4; IC95 por cento = 1,6-11,8). A participação da família e dos comitês de ética no plano de final de vida foi inferior a 10 por cento.

CONCLUSÕES:

A ressuscitação cardiopulmonar ainda é oferecida em uma freqüência maior do que a descrita nos países do hemisfério norte, enquanto que a limitação de suporte vital é realizada preferentemente através da ordem de não reanimar. Esses achados e a pequena participação da família refletem dificuldades em relação às decisões de final de vida enfrentadas por intensivistas do sul do Brasil.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Assistência Terminal / Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica / Morte / Cuidados para Prolongar a Vida Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo de prevalência / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: J. pediatr. (Rio J.) Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital da Criança Santo Antônio/BR / Hospital de Clínicas de Porto Alegre/BR / Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/BR

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