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Prevalência das síndromes inflamatórias sistêmicas em uma unidade de tratamento intensivo pediátrica terciária / Prevalence of systemic inflammatory syndromes at a tertiary pediatric intensive care unit
Carvalho, Paulo R. A; Feldens, Letícia; Seitz, Elizabeth E; Rocha, Taís S; Trotta, Eliana A.
  • Carvalho, Paulo R. A; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. BR
  • Feldens, Letícia; Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
  • Seitz, Elizabeth E; Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. BR
  • Rocha, Taís S; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. BR
  • Trotta, Eliana A; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Porto Alegre. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(2): 143-148, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406509
RESUMO
OBJETIVO: Avaliar a prevalência das síndromes inflamatórias sistêmicas na admissão em uma unidade de terapia intensiva (UTI) pediátrica universitária terciária e os respectivos tempo de permanência, probabilidade de morte e taxa de mortalidade. MÉTODOS: Estudo transversal prospectivo observacional, com todos os pacientes admitidos na UTI do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) entre 1º de agosto de 1999 e 31 de julho de 2000. Foram estudadas as variáveis demográficas dos pacientes, o risco de morte na admissão, co-morbidades, tempo de permanência e desfecho na UTI, além das variáveis que caracterizam as síndromes inflamatórias sistêmicas (síndrome da resposta inflamatória sistêmica, sepse, sepse grave e choque séptico). RESULTADOS: Foram estudadas 447 admissões de 388 pacientes; 54 por cento deles eram do sexo masculino, com mediana de idade de 20 meses. A prevalência de síndrome da resposta inflamatória sistêmica (SRIS) foi 68 por cento: 2/3 infecciosas (sepse, sepse grave ou choque séptico) e 1/3 não-infecciosas. O risco de morte dos pacientes com SRIS infecciosa foi maior do que naqueles com SRIS não-infecciosa (6,75 por cento [P25 = 2,25 e P75 = 21,3] versus 2,35 por cento [P25 = 1,1 e P75 = 6,7]; p = 0) e crescente de acordo com a sua gravidade (2,9; 10,85 e 43,9 por cento; p < 0,05). A mortalidade observada foi 12 por cento nos pacientes com SRIS e 5,8 por cento sem SRIS (p = 0,057); na SRIS infecciosa, a mortalidade observada foi 14,9 por cento e, na não-infecciosa, foi de 6,3 por cento (p = 0,041). A permanência na UTI na SRIS infecciosa foi significativamente superior à não-infecciosa: 3,0 dias (P25 = 2 e P75 = 7) versus 2 dias (P25 = 1,5 e P75 = 4), com p = 0,006. CONCLUSÕES: A taxa de prevalência de pacientes com síndrome da resposta inflamatória sistêmica na admissão da unidade de terapia intensiva pediátrica do HCPA foi elevada, com predomínio das síndromes infecciosas, associadas à maior permanência, risco de morte e mortalidade dos pacientes no período avaliado.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Admissão do Paciente / Unidades de Terapia Intensiva Pediátrica / Síndrome de Resposta Inflamatória Sistêmica Tipo de estudo: Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco / Estudo de rastreamento Limite: Adolescente / Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: J. pediatr. (Rio J.) Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital de Clínicas de Porto Alegre/BR / Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/BR / Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR

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