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Farmacogenética em cardiologia / Pharmacogenetics in cardiology
Santos, José Eduardo Tanus.
  • Santos, José Eduardo Tanus; Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto. Departamento de Farmacologia. Ribeirão Preto. BR
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 14(3): 530-538, Maio-Jun. 2004. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-407469
RESUMO
Vários fatores influenciam as respostas às drogas utilizadas em Cardiologia. Embora a interação de vários fatores torne difícil prever a resposta a drogas, o progresso científico das últimas duas décadas criou a expectativa de que se possa determinar como variações genéticas(polimorfismos) afetam as respostas às drogas. Nesta revisão, objetivamos proporcionar ao cardiologista clínico uma introdução a alguns dos principais conceitos relativos à Farmacogenética, bem como uma breve perspectiva clínica de alguns dos principais avanços recentes realiaados pela Farmacogenética na terapêutica cardiovascular. Muitas conquistas já foram feitas em estudos Farmacogenéticos relacionados a aspectos farmacocinéticos. Atualmente vários estudos enfocam aspectos Farmacogenéticos da farmacodinâmica cardiovascular. Exemplos de polimorfismos que afetam a farmacocinética das drogas utilizadas em Cardiologia incluem polimorfismos de enzimas do citocromo P450. Em particular, polimorfismos da CYP 2C9 afetam as respostas ao wafarin e aos antagonistas de receptores do tipo 1 da angiotensina II. Polimorfismos da CYP 2D6 afetam o metabolismo de vários betabloqueadores e de antiarrítmicos. Polimosfismos da CYP 3A4 afetam o metabolismo de várias estatinas e de bloqueadores de canais de cálcio. Polimorfismos do gene MDR-1, que codifica o transportador glicoproteína-P, influenciam a farmacocinética de várias drogas absorvidas no intestino, com destaque dado à digoxina. Vários outros polimorfismos relacionados a farmacodinâmica cardiovascular estão sendo estudados. Polimorfismos dos genes que codificam a enzima conversora da angiotensina e o angiotensinogênio parecem não afetar de forma consistente a resposta aos inibidores da enzima conversora da angiotensina. Polimorfismos dos receptores tipo 1 da angiotensina II e dos receptores beta-adrenérgicos modificam as respostas de seus respectivos antagonistas. Vários desafios devem ser superados para o sucesso da Farmacogenética em Cardiologia. O maior deles corresponde à validação clínica consistente de marcadores genéticos realmente capazes de prever respostas favoráveis ou toxidade a drogas
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Farmacogenética / Polimorfismo Genético / Cardiopatias Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo Assunto da revista: Cardiologia Ano de publicação: 2004 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade de São Paulo/BR

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