Aquilo de que somos feitos: corpo, criatividade, ação, cartografias da subjetividade contemporânea / What are we done from: body, criativity, action, cartography of the contemporary subjectivity

RESUMO

Partindo da noção de cartografia enquanto um desenho que se faz ao mesmo tempo que os movimentos de transformação da paisagem, este trabalho lança um olhar para a subjetividade contemporânea, buscando delinear alguns de seus processos constitutivos. É apresentado o conceito de biopoder desenvolvido por Foucault, pois esse operador teórico trouxe a noção do poder como exercício contínuo que se exerce sobre a vida, através de complexas relações de forças, modelando corpos e conduzindo ações. a partir dessa ferramenta, percorremos alguns pensadores contemporâneos que têm se dedicado a pensar as inflexões das subjetividades, o que nos assinalou uma série de características subjetivas de nosso tempo que apontam para a questão do desinvestimento do outro, indiferença à experiência, perda do sentido de continuidade temporal e vivência subjetiva organizada...