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Desdiferenciação do câncer da próstata após terapia antiandrogênica / Prostate cancer dedifferentiation following antiandrogen therapy: a morphological finding or an increased tumor aggressiveness?
Moritz, Rogério; Srougi, Miguel; Ortiz, Valdemar; Leite, Kátia Ramos Moreira; Nesrallah, Luciano; Dall'oglio, Marcos; Sant'anna, Alexandre Crippa.
  • Moritz, Rogério; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Srougi, Miguel; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Ortiz, Valdemar; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Leite, Kátia Ramos Moreira; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Nesrallah, Luciano; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Dall'oglio, Marcos; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Sant'anna, Alexandre Crippa; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) ; 51(2): 117-120, mar.-abr. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-411150
RESUMO
OBJETIVO: O bloqueio androgênico neo-adjuvante em câncer da próstata produz involução do volume tumoral sem melhorar a evolução desses pacientes. Uma das explicações para esse fenômeno é a aquisição de comportamento mais agressivo pelas células tumorais remanescentes que, morfologicamente, apresentam aspecto mais indiferenciado após o bloqueio androgênico. Os objetivos do presente estudo foram avaliar a freqüência de desdiferenciação celular após tratamento antiandrogênico e definir se a neoplasia remanescente apresenta sinais de maior agressividade biológica. MÉTODOS: Trinta pacientes portadores de câncer da próstata localmente avançado foram submetidos a tratamento antiandrogênico neo-adjuvante por quatro meses, seguido de prostatectomia radical. Foram comparados os escores de Gleason da biópsia e do espécime cirúrgico. Ademais, mediu-se o índice de proliferação celular, determinado por imunohistoquímica para o PCNA, sendo considerados positivos os testes com reação nuclear intensa. A porcentagem de núcleos positivos, determinada em 500 células, foi confrontada com as diversas categorias do escore de Gleason do espécime cirúrgico. RESULTADOS: Em 11 espécimes cirúrgicos (37 por cento) o escore de Gleason foi igual ou menor que o encontrado na biópsia, enquanto em 19 (63 por cento) o escore cirúrgico foi maior que o da biópsia (p <0,05). A mediana de expressão do PCNA foi, respectivamente, de 4,5 por cento, 10 por cento, 12 por cento e 14 por cento para os escores de Gleason 2-4, 5-6, 7 e 8-10 (p> 0,05). A mediana dos índices de proliferação celular foi de 9 por cento para tumores confinados à glândula ou ao espécime e de 17 por cento para os extraprostáticos (p<0,05). CONCLUSÃO: Piora do escore de Gleason ocorreu em cerca de dois terços dos pacientes submetidos a tratamento hormonal anti-androgênico. Entretanto, os índices de proliferação celular, medidos pelo PCNA, foram iguais para espécimes com diferentes escores de Gleason. É provável que o bloqueio hormonal neo-adjuvante produza uma piora morfológica da neoplasia, sem, contudo, gerar clones celulares mais agressivos.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Neoplasias da Próstata / Antagonistas de Androgênios Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional Limite: Idoso / Humanos / Masculino Idioma: Português Revista: Rev. Assoc. Med. Bras. (1992) Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR

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