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Estado nutricional e absorção intestinal de ferro em crianças com doença hepática crônica com e sem colestase / Nutritional status and intestinal iron absorption in children with chronic hepatic disease with and without cholestasis
Mattar, Regina Helena Guedes da Motta; Azevedo, Ramiro Anthero de; Speridião, Patricia Graça Leite; Fagundes Neto, Ulysses; Morais, Mauro Batista de.
  • Mattar, Regina Helena Guedes da Motta; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Setor de Hepatologia. São Paulo. BR
  • Azevedo, Ramiro Anthero de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. Setor de Hepatologia. São Paulo. BR
  • Speridião, Patricia Graça Leite; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Fagundes Neto, Ulysses; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
  • Morais, Mauro Batista de; Universidade Federal de São Paulo. Escola Paulista de Medicina. São Paulo. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(4): 317-324, jul.-ago. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414403
RESUMO

OBJETIVO:

Avaliar a ingestão alimentar, a ocorrência de desnutrição energético-protéica e de anemia e a absorção intestinal de ferro em crianças com doença hepática crônica. CASUíSTICA E

MÉTODOS:

Foram estudados 25 pacientes com doença hepática crônica, sendo 15 com colestase e 11 sem colestase. A idade variou entre 6,5 meses e 12,1 anos. A absorção intestinal de ferro foi avaliada pela elevação do ferro sérico uma hora após a ingestão de 1 mg/kg de ferro elementar e pela resposta à ferroterapia oral. A absorção intestinal de ferro foi comparada com um grupo de crianças com anemia ferropriva.

RESULTADOS:

A ingestão média de energia e proteínas nos pacientes com doença hepática com colestase foi maior do que nos pacientes sem colestase. O déficit nutricional foi mais grave nos pacientes com colestase, predominando os déficits de estatura-idade e peso-idade. A anemia foi freqüente tanto nas crianças com doença hepática com colestase (11/14; 78,6 por cento) como nas sem colestase (7/11; 63,6 por cento). Na doença hepática com colestase, observou-se menor (p < 0,05) absorção intestinal de ferro (90,6±42,1 µg/dl), em comparação com o grupo com anemia ferropriva (159,6±69,9 µg/dl). No entanto, o grupo com colestase apresentou resposta à ferroterapia oral. Os pacientes com doença hepática sem colestase apresentaram absorção intestinal de ferro semelhante à das crianças com anemia ferropriva.

CONCLUSÃO:

A doença hepática crônica com colestase associa-se com maior comprometimento nutricional. Apesar das crianças com colestase apresentarem evidência de má absorção intestinal de ferro, apresentaram resposta à ferroterapia oral, provavelmente, pela coexistência de deficiência de ferro.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Estado Nutricional / Desnutrição Proteico-Calórica / Anemia Ferropriva / Absorção Intestinal / Hepatopatias Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo de prevalência / Fatores de risco Limite: Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino Idioma: Português Revista: J. pediatr. (Rio J.) Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR

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