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Modelo preditivo do uso de cocaína em prisões do Estado do Rio de Janeiro / Predictive model for cocaine use in prisons in Rio de Janeiro, Brazil
Carvalho, Márcia Lazaro de; Valente, Joaquim Gonçalves; Assis, Simone Gonçalves de; Vasconcelos, Ana Glória Godoi.
  • Carvalho, Márcia Lazaro de; Fiocruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro. BR
  • Valente, Joaquim Gonçalves; Fiocruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro. BR
  • Assis, Simone Gonçalves de; Fiocruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Centro Latino Americano de Estudos sobre Violência e Saúde. Rio de Janeiro. BR
  • Vasconcelos, Ana Glória Godoi; Fiocruz. Escola Nacional de Saúde Pública. Departamento de Epidemiologia e Métodos Quantitativos em Saúde. Rio de Janeiro. BR
Rev. saúde pública ; 39(5): 824-831, out. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-414949
RESUMO

OBJETIVO:

Identificar variáveis preditoras e grupos mais vulneráveis ao uso de cocaína em prisão.

MÉTODOS:

Foram selecionados 376 presos com história de uso de cocaína em prisão (casos) e 938 presos sem história de uso de cocaína na vida (controles), que cumpriam pena no sistema penitenciário do Rio de Janeiro em 1998. A análise considerou as variáveis de exposição em três níveis de hierarquia distal, intermediário e proximal. Na análise bivariada utilizou-se regressão logística e na multivariada, regressão hierarquizada, resultando em valores de odds ratio.

RESULTADOS:

As variáveis associadas ao uso de cocaína na prisão, no nível proximal, foram uso de álcool e maconha e tempo de reclusão em anos. O efeito das variáveis de vulnerabilidade social (nível distal) é intermediado pelas variáveis dos níveis seguintes. Considerando apenas os níveis distal e intermediário, o uso de maconha antes de ser preso (OR=4,50; IC 95 por cento 3,17-6,41) e o fato de ter cometido delito para obter droga (OR=2,96; IC 95 por cento 1,79-4,90) são as mais fortemente associadas ao desfecho. Para cada ano a mais que se passa na prisão, a chance de usar cocaína aumenta em 13 por cento (OR=1,13; IC 95 por cento 1,06-1,21).

CONCLUSÕES:

Considerando os níveis distal e intermediário, o uso de maconha antes da prisão e delito para obtenção de droga foram as variáveis com maior poder de predição. O modelo final revelou o uso de álcool, de maconha na prisão e o tempo de cumprimento de pena são importantes preditores do desfecho. O ambiente carcerário aparece como fator estimulante da continuidade do uso de drogas.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Prisões / Fumar Maconha / Análise Multivariada / Transtornos Relacionados ao Uso de Cocaína / Alcoolismo Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo prognóstico / Fatores de risco País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. saúde pública Assunto da revista: Saúde Pública Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Fiocruz/BR

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