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Indução de resistência à infecção por Leishmania amazonensis (Kinetoplastida: Trypanosomatidae) no modelo murino por formas atenuadas do parasito / Induction of resistance against Leishmania amazonensis (Kinetoplastida: Trypanosomatidae) infection in murine model by attenuated forms of the parasite
Rio de Janeiro; s.n; jan.03, 2005. xii,141 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-415422
RESUMO
As leishmanioses tegumentares compreendem importantes doenças em termos de morbidade, principalmene em áreas tropicais do mundo. No Brasil, a Leishmaniose Tegumentar Americana encontra-se em expansão em todas as regiões, sendo assinalada em praticamente todos os Estados. O controle da leishmaniose torna-se difícil pela grande variedade de espécies distintas de Leishmania e seus respectivos perfis epidemiológicos. Uma solução seria o desenvolvimento de vacinas contra a doença, o que se torna extremamente difícil devido ao polimorfismo genético e à diversidade biológica dos parasitos. No presente trabalho, os processos de fotoferese (associação do 8-metoxipsoraleno com a radiação UVA) e exposição à radiação-g foram utilizados como mecanismos de atenuação das formas promastigotas de L. amazonensis, visando à indução de resistência contra a infecção com as formas virulentas do parasito no modelo murino. Foi observado que, apesar das formas promastigotas tratadas pela dose de 50 Krad de radiação-g não provocarem lesões cutâneas características de L. amazonensis, as mesmas não foram capazes de induzir imunidade protetora em camundongos suíços, fato verificado através do desafio com formas virulentas do parasitos, onde foi observada uma alta carga parasitária no local da inoculação. A imunomodulação da vacinação com promastigotas g-irradiadas pelo BCG conferiu proteção aos camundongos desafiados, evidenciada pelo estudo histopatológico, que demonstrou ausência de parasitos e presença de reação inflamatória local. A vacinação com promastigotas tratadas pelo 8-MOP associado à radiação UVA induziu resistência dos camundongos ao desafio com formas virulentas, não sendo observados parasitos através de estudo histopatológico até 90 dias após o desafio. A vacinação com formas tratadas somente pela radiação UVA ou pelo 8-MOP, no entanto, não foi capaz de induzir tal imunidade, verificando-se lesões semelhantes às da infecção pelas formas virulentas do parasito. A reinfecção com formas promastigotas de L. amazonensis realizada seis dias após a primeira inoculação também foi indutora de resistência, uma vez que não foram encontrados parasitos nos camundongos reinfectados até 90 dias após a dose reinfectiva através de estudo histopatológico.
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Leishmania mexicana / Leishmaniose / Vacinação Tipo de estudo: Estudo prognóstico Limite: Animais País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Tese

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