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Suplementação de creatina anula o efeito adverso do exercício de endurance sobre o subseqüente desempenho de força / Creatine supplementation nullifies the adverse effect of endurance exercise on the subsequent strength performance
Gomes, Rodrigo Vitasovic; Aoki, Marcelo Saldanha.
  • Gomes, Rodrigo Vitasovic; Centro Universitário Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Laboratório de Fisiologia do Exercício. São Paulo. BR
  • Aoki, Marcelo Saldanha; Centro Universitário Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas. Laboratório de Fisiologia do Exercício. São Paulo. BR
Rev. bras. med. esporte ; 11(2): 131-134, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-416162
RESUMO
OBJETIVO: o presente estudo teve como objetivo verificar se a suplementação de creatina exerce efeito ergogênico durante a execução do exercício concorrente. MÉTODOS: Dezesseis universitárias foram divididas aleatoriamente em dois grupos: placebo (P) e creatina (CRE). A suplementação foi realizada seguindo o modelo duplo-cego, 20g de placebo ou creatina durante cinco dias e posteriormente 3 g por sete dias. Antes da suplementação, os sujeitos foram submetidos ao teste de 1-RM e ao teste de repetições máximas no leg press 45º (três sets de repetições máximas, realizadas a 80 por cento do valor de 1-RM e separadas por 150 segundos de pausa - P 1º set: 9,0 ± 2,4; 2º set: 8,9 ± 2,9 e 3º set: 8,3 ± 3,3 e CRE 1º set: 10,2 ± 2,2; 2º set: 9,8 ± 2,9 e 3º set: 9,7 ± 3,5 reps). Após o período de suplementação, os sujeitos realizaram o teste de corrida, no qual os mesmos foram instruídos a percorrer a maior distância possível em 20 minutos. Imediatamente após o teste de corrida, os testes de 1-RM e de repetições máximas foram realizados novamente. RESULTADOS: Não foi observada diferença no desempenho do teste de 1-RM. Também não houve diferença no desempenho do teste de corrida. Após o teste de corrida, foi observado um decréscimo no número de repetições máxima no grupo placebo (Reps - P: 1º set: 7,6 ± 2,6; 2º set: 4,3 ± 2,9*; p<0,01 e 3º set: 4,6 ± 2,3*; p<0,01). Esta redução não foi observada no grupo creatina (Reps - CRE: 1º set: 10,9 ± 2,9; 2º set: 9,5 ± 2,7 e 3º set: 9,0 ± 3,0). CONCLUSÕES: A execução do exercício de endurance provocou uma fadiga residual que afetou a capacidade de realização de repetições máximas a 80 por cento do valor de um 1RM. Uma das possíveis causas da fadiga no exercício de força está relacionada à depleção dos estoques de creatina-fosfato. Provavelmente, o maior conteúdo de creatina-fosfato, induzido pela suplementação, acelerou a re-síntese da ATP, servindo como um substrato energético adicional para o exercício concorrente.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Resistência Física / Análise e Desempenho de Tarefas / Limiar Anaeróbio / Método Duplo-Cego / Músculo Esquelético / Creatina Tipo de estudo: Ensaio Clínico Controlado Limite: Adulto / Feminino / Humanos Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Centro Universitário Centro Universitário das Faculdades Metropolitanas Unidas/BR

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