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Videocirurgia robótica: estudo clínico prospectivo na colecistectomia laparoscópica / Robotic surgery for laparoscopic cholecystectomy: a prospective study
Zorrón, Ricardo; Madureira Filho, Delta; Madureira, Fábio; Jamel, Nélson.
  • Zorrón, Ricardo; Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cirurgia Geral. Rio de Janeiro. BR
  • Madureira Filho, Delta; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cirurgia. Rio de Janeiro. BR
  • Madureira, Fábio; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Hospital Universitário Clementino Fraga Filho. Serviço de Cirurgia. Rio de Janeiro. BR
  • Jamel, Nélson; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Departamento de Cirurgia. Rio de Janeiro. BR
Rev. Col. Bras. Cir ; 32(4): 183-187, jul.-ago. 2005.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-417998
RESUMO

OBJETIVOS:

A videocirurgia com tecnologia robótica é um avanço médico e tecnológico recente, que tem no conceito de cirurgia-solo (sem auxiliares) uma das aplicações práticas que podem permitir maior controle e precisão. Este estudo prospectivo foi desenhado para avaliar a curva de aprendizado da cirurgia-solo com o AESOP 3000 para colecistectomia laparoscópica, avaliando resultados e aplicações desta nova técnica.

MÉTODO:

Quinze pacientes foram submetidos à cirurgia vídeo-laparoscópica com auxílio de tecnologia robótica, utilizando a câmera com comando de voz AESOP 3000 e um braço mecânico fixo, permitindo a realização dos procedimentos sob o conceito de cirurgia-solo. A câmera posicionada no trocarte umbilical, foi ajustada para receber comando de voz através do transmissor HERMES, permitindo também a gravação de posições-chave. Um braço mecânico foi ligado à mesa cirúrgica para retração fixa de órgãos quando necessário.

RESULTADOS:

As cirurgias transcorreram sem anormalidades, sem necessidade de conversão, sendo necessária a retirada do AESOP para realização de câmera manual em um caso. O tempo operatório foi aumentado para permitir o tempo de ajuste do aparelho que foi, em média, de 21,9 min. Não foram documentadas complicações locais ou sistêmicas pós-operatórias. Quanto ao tempo de internação, a maioria dos pacientes recebeu alta em 24-48hs (86,7 por cento). O grau de satisfação subjetiva da equipe com o auxiliar robótico foi de 3,94, em um máximo de 5,0.

CONCLUSÕES:

As potenciais vantagens do AESOP 3000 e dos sistemas de telecirurgia podem ser vislumbradas nesta avaliação inicial. A curva de aprendizado é simples e permitiu a realização das cirurgias por residentes em treinamento. Apesar de maior tempo operatório que o procedimento laparoscópico padrão, a assistência robótica mostrou maior precisão e estabilidade de câmera, sendo um passo inicial para a realização de videocirurgia robótica à distância.
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Tipo de estudo: Guia de Prática Clínica / Estudo observacional Idioma: Português Revista: Rev. Col. Bras. Cir Assunto da revista: Cirurgia Geral Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Hospital Universitário Clementino Fraga Filho/BR / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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