Your browser doesn't support javascript.
loading
Valor prognóstico de dados clínicos em paralisia de Bell / The value of prognostic clinical data in Bell's palsy
Kasse, Cristiane A; Cruz, Oswaldo Laércio M; Leonhardt, Fernando D; Testa, José Ricardo G; Ferri, Ricardo G; Viertler, Érika Y.
  • Kasse, Cristiane A; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Cruz, Oswaldo Laércio M; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica. São Paulo. BR
  • Leonhardt, Fernando D; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica. São Paulo. BR
  • Testa, José Ricardo G; Universidade Federal de São Paulo. Disciplina de Otorrinolaringologia Pediátrica. São Paulo. BR
  • Ferri, Ricardo G; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
  • Viertler, Érika Y; Universidade Federal de São Paulo. São Paulo. BR
Rev. bras. otorrinolaringol ; 71(4): 454-458, jul.-ago. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419327
RESUMO
Com o advento dos testes eletrofisiológicos, a avaliação clínica parece ter perdido interesse na paralisia de Bell. A eletroneuronografia (ENoG) associada ao estadiamento clínico da doença é o método mais freqüentemente utilizado para mensurar o prognóstico da paralisia de Bell. Entretanto, a ENoG constitui-se em um teste eletrofisiológico ainda não universalmente disponível, especialmente nos serviços de emergência.

OBJETIVO:

Estudar a medida do prognóstico da paralisia de Bell com base nos dados clínicos e no teste de estimulação elétrica mínima, teste de Hilger, permitindo assim uma previsão de prognóstico segura e factível na maioria dos serviços. FORMA DE ESTUDO coorte historica. MATERIAL E

MÉTODO:

Estudo coorte retrospectivo, analisando 1521 casos de paralisia de Bell, correlacionando-se os dados clínicos sexo, idade, lado da paralisia, modo de instalação, sintomas prévios, sintomas associados e os resultados do teste de estimulação elétrica mínima (Hilger), com a evolução da paralisia após 6 meses.

RESULTADO:

O estudo desses dados indicou que pacientes acima de 60 anos apresentaram prognóstico pior em comparação com pacientes com idade abaixo de 30 anos; o modo de instalação progressiva, a ausência de sintomas prévios, a presença de vertigem concomitante à paralisia e resposta acima de 3,5 mm no teste de Hilger estiveram relacionados com mau prognóstico. Por outro lado, a ausência de sintomas concomitantes, a diminuição do lacrimejamento e o início súbito foram relacionados com bom prognóstico.

CONCLUSÃO:

A análise de fatores clínicos, associada ao teste de Hilger, pode indicar o prognóstico da paralisia facial com reduzida margem de erro, sendo uma alternativa bastante interessante especialmente quando não há disponibilidade da ENoG.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Paralisia de Bell Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo de incidência / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adolescente / Adulto / Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino / Recém-Nascido Idioma: Português Revista: Rev. bras. otorrinolaringol Assunto da revista: Otorrinolaringologia Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Paralisia de Bell Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Estudo de incidência / Estudo observacional / Estudo prognóstico / Fatores de risco Limite: Adolescente / Adulto / Criança / Criança, pré-escolar / Feminino / Humanos / Lactente / Masculino / Recém-Nascido Idioma: Português Revista: Rev. bras. otorrinolaringol Assunto da revista: Otorrinolaringologia Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR