Tumorigênese hipofisária / Pituitary tumorigenesis
Arq. bras. endocrinol. metab
; 49(5): 615-625, out. 2005. ilus, tab
Article
em Pt
| LILACS
| ID: lil-419964
Biblioteca responsável:
BR1.1
RESUMO
Os tumores hipofisários, adenomas na sua quase totalidade, representam de 10 por cento a 15 por cento das neoplasias intracranianas (1) e são encontrados em até 27 por cento de autópsias não selecionadas, como achado incidental (2). Morfologicamente são classificados em microadenomas (< 1cm de diâmetro) e macroadenomas, que podem ser circunscritos, invasivos e/ou expansivos. Do ponto de vista funcional, são divididos em adenomas secretores (de PRL, GH, ACTH, TSH, LH e FSH, podendo co-secretar dois ou mais hormônios) e clinicamente não secretores ou "não funcionantes". O diagnóstico é feito pelo fenótipo da hipersecreção (acromegalia, Cushing etc.) e, nos macroadenomas com efeito de massa, por hipopituitarismo e/ou distúrbios neurológicos, onde predominam as queixas visuais e cefaléia. Quanto aos mecanismos de tumorigênese hipofisária, a disputa entre causa primária hipotalâmica versus hipofisária ganhou força a favor da segunda graças às evidências da monoclonalidade dos tumores, juntamente com outros argumentos como a ausência de tecido hiperplásico circundando o adenoma cirurgicamente removido e a relativa independência do controle hipotalâmico. No entanto, admite-se que um papel permissivo do hipotálamo é importante para a progressão tumoral. Muitos mecanismos moleculares envolvidos na tumorigenese hipofisária já foram desvendados, incluindo oncogenes, genes supressores tumorais e fatores de crescimento, e serão descritos neste artigo de revisão.
Texto completo:
1
Índice:
LILACS
Assunto principal:
Neoplasias Hipofisárias
/
Adenoma
Tipo de estudo:
Etiology_studies
Limite:
Animals
/
Humans
Idioma:
Pt
Revista:
Arq. bras. endocrinol. metab
Assunto da revista:
ENDOCRINOLOGIA
/
METABOLISMO
Ano de publicação:
2005
Tipo de documento:
Article