Estudo cefalométrico do tratamento precoce da má oclusão de Classe II, 1ª divisão, com o aparelho Herbst: alterações esqueléticas sagitais / Cephalometric study of the early treatment of Class II division 1 malocclusion with the Herbst appliance: sagittal skeletal alterations
Rev. dent. press ortodon. ortopedi. facial
;
10(6): 120-140, nov.-dez. 2005. ilus, tab
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-421146
RESUMO
OBJETIVO:
o presente estudo teve o objetivo de avaliar as alterações esqueléticas sagitais produzidas pelo aparelho de Herbst.METODOLOGIA:
foram avaliados 22 indivíduos com má oclusão de Classe II, 1ª divisão, sendo 11 do gênero masculino e 11 do gênero feminino, com média de idade de 9,01 anos (±6 meses), apresentando padrão facial Classe II, deficiência mandibular e padrão esquelético de Classe II (ANB>5º e Co-Gn-Co-Sn<20mm), tratados consecutivamente com o aparelho Herbst por um período de 12 meses. Todos os indivíduos encontravam-se no período intertransitório da dentadura mista e no estágio pré-puberal. Para tal avaliação utilizaram-se telerradiografias de perfil obtidas em três tempos distintos T1) inicial, T2) logo após a remoção do aparelho, T3) 2 anos após o final do tratamento. O grupo controle foi constituído de 105 indivíduos com má oclusão de Classe II esquelética, não tratados ortodonticamente, pareados quanto às idades óssea e cronológica ao grupo experimental. O tratamento estatístico foi realizado por meio da Análise de Variância (ANOVA), complementada pelo teste de Comparações Múltiplas de Tukey e Teste t de Student, com nível de significância de 5 por cento. RESULTADOS ECONCLUSÕES:
os resultados evidenciaram um efeito clinicamente insignificante de restrição do crescimento maxilar, um estímulo do crescimento mandibular e um posicionamento mais anterior da mandíbula, contribuindo para uma melhora significativa na relação entre as bases apicais. Após 12 meses de tratamento, estas alterações esqueléticas sagitais contribuíram em cerca de 41 por cento para correção da relação molar de Classe II e em 65 por cento para correção do trespasse horizontal. No final do período de 2 anos pós-remoção do aparelho, houve uma tendência de redução da magnitude das alterações induzidas, no entanto uma melhora significativa na relação entre as bases apicais, no trespasse horizontal e na relação molar foram evidentes.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Má Oclusão Classe II de Angle
/
Desenvolvimento Maxilofacial
Limite:
Criança
/
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Português
Revista:
Rev. dent. press ortodon. ortopedi. facial
Ano de publicação:
2005
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul/BR
/
Universidade de São Paulo/BR
Similares
MEDLINE
...
LILACS
LIS