Avaliação da progressão do deslizamento após fixação in situ para tratamento do escorregamento epifisário proximal do fêmur / Evaluation of progression after in situ fixation for the treatment of slipped capital femoral epiphysis
Rev. bras. ortop
;
40(9): 495-506, set. 2005. ilus, tab, graf
Artigo
em Português
| LILACS
| ID: lil-421630
RESUMO
O escorregamento epifisário proximal do fêmur (EEPF), ou epifisiólise do quadril, é uma afecção caracterizada pelo alargamento e enfraquecimento da camada hipertrófica da linha fisária proximal do fêmur que permitirá o escorregamento da metáfise proximal em relação à epífise femoral. Objetivo:
Avaliar a eventual progressão do EEPF após a fixação in situ com um único parafuso canulado.Material:
No período de janeiro de 1997 a agosto de 2001 foram tratadas 35 crianças com média de idade, por ocasião da cirurgia, de 12,7 anos, que apresentavam 42 deslizamentos estáveis e do tipo crônico. Entre os pacientes, 71 por cento eram do sexo masculino e 69 por cento apresentavam comprometimento do lado esquerdo. A média do ângulo de Southwick no pré-operatório foi igual a 41°. No grupo em que ocorreu a progressão do deslizamento, os ângulos foram de 39°, 36°e 53°, respectivamente.Resultado:
Os prontuários e exames radiográficos na incidência de Lowenstein dos quadris das 35 crianças foram revisados e utilizados como parâmetros nas radiografias realizadas pelos pacientes no período pós-operatório imediato (até 14 dias) e após o fechamento da linha fisária. Foram determinados o ângulo de Southwick, a posição do parafuso em relação ao centro da epífise e o número de roscas que ultrapassaram a linha fisária. Em 76 por cento não ocorreu progressão e em 10 quadris (24 por cento) foi evidenciada acentuação maior do que 10°, quando comparadas as radiografias realizadas após o fechamento da linha fisária com as do pós-operatório imediato. A média registrada do ângulo de Southwick foi igual a 41° no pós-operatório imediato e de 43° após o fechamento da linha fisária. A análise estatística descritiva da eventual progressão do deslizamento em relação à idade, sexo, classificação do grau da doença, lado acometido, posição em que foi colocado o parafuso e o número de roscas que ultrapassaram a linha fisária mostrou que, quanto menor for o número de roscas do parafuso que irão ultrapassá-la, maior será a probabilidade de ocorrer a progressão. Da mesma forma, a correlação de Pearson também mostrou que a única variável de ocorrência ou não da progressão foi o número de roscas do parafuso que ultrapassou a linha fisária, permitindo afirmar com dados estatísticos a existência dessa variável...
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Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Estudos Retrospectivos
/
Epifise Deslocada
/
Fixação Interna de Fraturas
/
Quadril
Tipo de estudo:
Estudo observacional
/
Fatores de risco
Limite:
Adolescente
/
Criança
/
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Português
Revista:
Rev. bras. ortop
Assunto da revista:
Ortopedia
Ano de publicação:
2005
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Instituto Nacional de Tráumato-Ortopedia/BR
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