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Intoxicação experimental por Sida carpinifolia (Malvaceae) em ovinos / Experimental poisoning by Sida carpinifolia (Malvaceae) in sheep
Seitz, Anderson L; Colodel, Edson M; Barros, Severo S; Driemeier, David.
  • Seitz, Anderson L; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Departamento de Patologia. Clínica Veterinária. Porto Alegre. BR
  • Colodel, Edson M; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Departamento de Patologia. Clínica Veterinária. Porto Alegre. BR
  • Barros, Severo S; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. BR
  • Driemeier, David; Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Faculdade de Veterinária. Departamento de Patologia. Clínica Veterinária. Porto Alegre. BR
Pesqui. vet. bras ; 25(1): 15-20, jan.-mar. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-423318
RESUMO
Administrou-se Sida carpinifolia L.f. secada à sombra e moída, em doses diárias de 11 a 30g/kg/dia, para sete ovinos. Um animal foi encontrado morto aos 18 e outro morreu apresentando sinais clínicos aos 53 dias do início do experimento. Outros quatro animais adoeceram e foram eutanasiados aos 30, 45, 75 e 100 dias do experimento. O fornecimento de S. carpinifolia foi interrompido em um ovino ao 80° dia do experimento, e o animal foi eutanasiado 70 dias após. Todos os animais foram necropsiados. O consumo variou entre 11 e 30 g/kg/dia da planta seca. As principais alterações clínicas iniciaram a partir do 20° dia com emaciação progressiva e leve diarréia. Os sinais neurológicos iniciaram no 25° dia e eram caracterizados por ataxia com dismetria, tremores da cabeça, posturas atípicas, quedas freqüentes, lentidão dos movimentos, dificuldade em apreender e deglutir os alimentos. Esses sinais clínicos se acentuavam quando os animais eram forçados a se movimentar. O ovino que parou de consumir Sida carpinifolia, recuperou-se clinicamente e 11 dias após a interrupção não apresentava mais alterações clínicas. Na necropsia havia aumento de volume dos linfonodos mesentéricos em cinco dos sete ovinos. Ao exame histológico as alterações mais significativas estavam presentes no sistema nervoso central e constavam de distensão e vacuolização citoplasmáticas afetando principalmente as células de Purkinje do cerebelo, os neurônios do córtex cerebral, do tálamo, do mesencéfalo e dos cornos ventrais da medula espinhal. Também foram observados esferóides axonais mais freqüentes na camada granular do cerebelo. A vacuolização citoplasmática foi observada também no epitélio dos ácinos pancreáticos e dos túbulos renais, nas células foliculares da tireóide, nos hepatócitos e macrófagos de órgãos linfóides. As lesões ultra-estruturais observadas foram vacuolizações citoplasmáticas, algumas envoltas por membranas, em neurônios de Purkinje do cerebelo e nas células foliculares da tireóide. O ovino que permaneceu 70 dias sem consumir S. carpinifolia não apresentou alterações histológicas.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Plantas Tóxicas / Ovinos / Malvaceae Idioma: Português Revista: Pesqui. vet. bras Assunto da revista: Medicina Veterinária Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal do Rio Grande do Sul/BR

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