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Sustentabilidade da política de acesso a medicamentos anti-retrovirais no Brasil / Sustainability of Brazilian policy for access to antiretroviral drugs
Grangeiro, Alexandre; Teixeira, Luciana; Bastos, Francisco I; Teixeira, Paulo.
  • Grangeiro, Alexandre; Secretaria de Estado da Saúde. Instituto de Saúde. São Paulo. BR
  • Teixeira, Luciana; Universidade de Brasília. Departamento de Economia. Brasília. BR
  • Bastos, Francisco I; Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Informação Científica e Tecnológica. Departamento de Informações em Saúde. Rio de Janeiro. BR
  • Teixeira, Paulo; Secretaria de Estado da Saúde. São Paulo. BR
Rev. saúde pública ; 40(supl): 60-69, abr. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: lil-427679
RESUMO

OBJETIVO:

Os gastos com a aquisição de anti-retrovirais no Brasil têm suscitado debates sobre a sustentabilidade da política de acesso universal a medicamentos para Aids, a despeito de seus evidentes benefícios. O objetivo do estudo foi analisar, no período de 1998 a 2005, a evolução dos gastos do Ministério da Saúde do Brasil com a aquisição de anti-retrovirais e seus determinantes, assim como a sustentabilidade desta política a médio prazo (2006-2008).

MÉTODOS:

O estudo da evolução dos gastos com anti-retrovirais compreendeu a análise de seus preços, do dispêndio ano a ano, do número de pacientes que utilizam a medicação, do gasto médio por paciente e das estratégias para a redução de preços adotadas no período. No tocante à análise de sustentabilidade da política de acesso a anti-retrovirais foram estimadas as despesas com a aquisição de medicamentos no período de 2006 e 2008 e a participação desses gastos no Produto Interno Bruto e nas despesas federais com saúde. Os dados foram coletados do Ministério da Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e do Ministério do Planejamento.

RESULTADOS:

As despesas com anti-retrovirais aumentaram 66 por cento em 2005, interrompendo a tendência de redução observada no período 2000-2004. Os principais fatores associados a esse aumento foram o enfraquecimento da indústria nacional de genéricos e os resultados insatisfatórios dos processos de negociação com empresas farmacêuticas.

CONCLUSÕES:

A política de acesso universal no Brasil não é sustentável com as atuais taxas de crescimento do Produto Interno Bruto, sem que o País comprometa investimentos em outras áreas.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Planejamento Socioeconômico / Custos de Cuidados de Saúde / Custos de Medicamentos / Gastos em Saúde / Farmacoeconomia / Fármacos Anti-HIV / Política de Saúde / Programas Nacionais de Saúde Tipo de estudo: Avaliação Econômica em Saúde País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. saúde pública Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo Instituição/País de afiliação: Fundação Oswaldo Cruz/BR / Secretaria de Estado da Saúde/BR / Universidade de Brasília/BR

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