Your browser doesn't support javascript.
loading
Uso prático da imuno-histoquímica em patologia cirúrgica / Practical use of immunohistochemistry in surgical pathology
Werner, Betina; Campos, Antonio Carlos; Nadji, Mehdad; Torres, Luiz Fernando Bleggi.
  • Werner, Betina; Universidade Federal do Paraná. Hospital de Clínicas de Curitiba. Serviço de Anatomia Patológica. Curutiba. BR
  • Campos, Antonio Carlos; UFPR. Hospital de Clínicas de Curitiba. Departamento de Clínica Cirúrgica. Curutiba. BR
  • Nadji, Mehdad; University of Miami. Jackson Memorial Hospital. Department of Pathology. Immunohistochemistry Laboratory. Flórida. US
  • Torres, Luiz Fernando Bleggi; Universidade Federal do Paraná. Hospital de Clínicas de Curitiba. Serviço de Anatomia Patológica. Curutiba. BR
J. bras. patol. med. lab ; 41(5): 353-364, out. 2005. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-428323
ABSTRACT

OBJETIVO:

avaliar o motivo para indicação e analisar o grau de auxílio da imuno-histoquímica (IHQ) para o diagnóstico de neoplasias e lesões pseudoneoplásicas. MATERIAL E

MÉTODO:

avaliação retrospectiva observacional e descritiva de 4.459 casos submetidos a análise no laboratório de IHQ do Departamento de Patologia do Jackson Memorial Hospital, Universidade de Miami, Estados Unidos, em 1999.

RESULTADOS:

3.706 casos possuíam dados suficientes para o desenvolvimento dos objetivos propostos. Em 19 por cento dos casos a IHQ foi utilizada para determinar fatores prognósticos ou índices proliferativos; em 17 por cento dos casos teve como objetivo identificar microrganismos, células, estruturas ou materiais; e em 64 por cento dos casos teve aplicação diagnóstica propriamente dita. Em 835 casos desta última categoria a IHQ contribuiu para um diagnóstico específico em 83 por cento das vezes e diminuiu o número de diagnósticos diferenciais em 12 por cento. Em 5 por cento das vezes a IHQ não auxiliou o patologista devido a exigüidade de algumas amostras, presença de necrose extensa ou indiferenciação extrema de algumas neoplasias. Os principais problemas de diagnóstico diferencial para os quais a IHQ foi utilizada foram determinar o local de origem de carcinomas e adenocarcinomas e diferenciar entre hiperplasia mesotelial reacional, mesotelioma e adenocarcinoma, entre outros. Foram utilizados 4,1 anticorpos por caso, em média.

CONCLUSÕES:

Quando bem indicada e aplicada, a imuno-histoquímica é um método diagnóstico complementar útil em 95 por cento dos casos e muitas vezes contribui fundamentalmente para as condutas cirúrgica e terapêutica. Amostras muito exíguas ou necróticas e neoplasias extremamente indiferenciadas são situações que comprometem o exame imuno-histoquímico e seus resultados. Quando utilizada de maneira direcionada aos principais diagnósticos diferenciais, a técnica apresenta uma relação custo/benefício alta.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Patologia Cirúrgica / Procedimentos Cirúrgicos Operatórios / Imuno-Histoquímica / Sensibilidade e Especificidade / Diagnóstico Diferencial / Neoplasias Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo prognóstico Limite: Humanos Idioma: Português Revista: J. bras. patol. med. lab Assunto da revista: Patologia Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Estados Unidos Instituição/País de afiliação: UFPR/BR / Universidade Federal do Paraná/BR / University of Miami/US

Similares

MEDLINE

...
LILACS

LIS

Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Patologia Cirúrgica / Procedimentos Cirúrgicos Operatórios / Imuno-Histoquímica / Sensibilidade e Especificidade / Diagnóstico Diferencial / Neoplasias Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo prognóstico Limite: Humanos Idioma: Português Revista: J. bras. patol. med. lab Assunto da revista: Patologia Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil / Estados Unidos Instituição/País de afiliação: UFPR/BR / Universidade Federal do Paraná/BR / University of Miami/US