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Força muscular isocinética de jogadores de futebol da seleção paraolímpica brasileira de portadores de paralisia cerebral / Isokinetic muscular strength of paralympic athletes with cerebral palsy ( CP ) from the Brazilian soccer team
Andrade, Marília dos Santos; Fleury, Anna Maria; Silva, Antônio Carlos da.
  • Andrade, Marília dos Santos; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Fisiologia. São Paulo. BR
  • Fleury, Anna Maria; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Fisiologia. São Paulo. BR
  • Silva, Antônio Carlos da; Universidade Federal de São Paulo. Departamento de Fisiologia. São Paulo. BR
Rev. bras. med. esporte ; 11(5): 281-285, set.-out. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-430335
RESUMO
INTRODUÇÃO E

OBJETIVO:

A fraqueza muscular, a assimetria de forças e o desequilíbrio entre músculos antagonistas são reconhecidamente fatores de risco para lesão dos joelhos. Futebolistas portadores de paralisia cerebral (PC) possivelmente apresentam estes fatores de risco exacerbados em decorrência desta doença e do esporte. O objetivo do presente estudo foi avaliar a presença destes fatores de risco para lesão do joelho em atletas, portadores de PC, da seleção paraolímpica brasileira de futebol.

MÉTODO:

Vinte e um futebolistas paraolímpicos, portadores de PC, com hemiparesia espástica, submeteram-se à avaliação dos músculos flexores e extensores dos joelhos, por meio do dinamômetro isocinético Cybex 6000. Para análise da força muscular foi medido o pico de torque a 60°/s, que foi utilizado para analisar a deficiência contralateral, a relação entre músculos flexores e extensores do joelho e a fraqueza muscular comparando com valores previstos para indivíduos normais (Neder et al., 1999). O teste t-Student pareado foi utilizado para a análise estatística (p < 0,05). RESULTADOS E

CONCLUSÃO:

Os valores de pico de torque para flexores (PTF) e extensores (PTE) foram menores do lado acometido (PTF = 88,4 ± 26,0Nm e PTE 155,4 ± 37,2Nm) em relação ao não acometido (PTF = 116,2 ± 24,8Nm e PTE = 201,6 ± 38,8Nm). Apenas os músculos extensores do lado acometido foram inferiores aos previstos, embora na análise individual nove indivíduos também apresentassem fraqueza dos músculos flexores deste lado. As médias das relações entre músculos flexores e extensores dos joelhos estão dentro da faixa de normalidade, porém, três indivíduos apresentaram relação baixa do lado não acometido e nove do lado acometido.

CONCLUSÃO:

Futebolistas altamente treinados portadores de PC apresentam assimetria de forças, fraqueza do músculo quadríceps e desequilíbrio entre músculos antagonistas do joelho, que são fatores de risco para lesão dos joelhos. Assim, um programa de avaliação e fortalecimento muscular direcionado está indicado para esta população.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Futebol / Levantamento de Peso / Paralisia Cerebral / Fatores de Risco / Torque / Traumatismos do Joelho / Contração Muscular Tipo de estudo: Estudo de etiologia / Fatores de risco Limite: Adulto / Humanos / Masculino País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Português Revista: Rev. bras. med. esporte Assunto da revista: Medicina Esportiva Ano de publicação: 2005 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal de São Paulo/BR

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