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Avaliação da interferência da tolerância oral na rejeição do transplante de coração alogênico avascular na orelha de camundongo / Evaluation of the interference of oral tolerance in the rejection of avascular allogeneic heart grafts to mouse ears
Valencia, Alberto; Bastos, Eduardo Sérgio; Conceição, Vinicius da; Campos, Sylvia Maria da Nicolau; Carvalho, Isabela Di Puglia; Madi, Kalil; Teixeira, Gerlinde.
  • Valencia, Alberto; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Setor de Cirurgia Cardíaca. Rio de Janeiro. BR
  • Bastos, Eduardo Sérgio; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. BR
  • Conceição, Vinicius da; s.af
  • Campos, Sylvia Maria da Nicolau; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Carvalho, Isabela Di Puglia; Universidade Federal Fluminense. Niterói. BR
  • Madi, Kalil; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. BR
  • Teixeira, Gerlinde; Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro. BR
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 21(1): 75-84, jan.-mar. 2006. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431025
RESUMO

OBJETIVO:

Apesar da evolução das técnicas cirúrgicas que permitiram a padronização do transplante cardíaco e da descoberta dos imunossupressores, ainda hoje, a rejeição, os efeitos colaterais dos medicamentos e o processo de vasculopatia crônica são os principais problemas nos pós-transplantados. A procura por alternativas para superar estes impedimentos é o objetivo principal deste trabalho. Assim, foram realizados experimentos para determinar se a tolerância oral pode interferir no transplante cardíaco.

MÉTODO:

Camundongos C57BI/6J e C3H/HEJ, machos adultos foram divididos em dois grupos. O grupo denominado tolerante recebeu amendoim ad libitum na dieta por sete dias, enquanto o grupo imune foi mantido com uma dieta convencional para murinos. Ambos foram imunizados com 100 mg de extrato protéico derivado do amendoim por via sc. O transplante de coração de BAL/C recém-nato, de 24h, foi depositado no tecido subcutâneo das orelhas dos animais de ambos os grupos, com ou sem imunização concomitante do antígeno alimentar.

RESULTADOS:

Confirmamos que a administração de proteínas por via oral é capaz de induzir tolerância sistêmica, uma vez que os grupos tolerantes apresentam títulos de anticorpos específicos ao amendoim mais baixos que os grupos imunes. O coração transplantado apresentou-se mais preservado no grupo de animais C3H/HEJ tolerantes que foram desafiados concomitantemente com o antígeno da dieta do que os demais grupos.

CONCLUSAO:

Foi determinado que os mecanismos de tolerância oral interferem no processo de rejeição de transplantes cardíacos alogênicos avasculares para a orelha de camundongos adultos, no entanto, de maneira não homogênea. Como os mecanismos de tolerância oral que alteram o sistema imunológico de modo a reduzir a rejeição ainda não foram esclarecidos, são precisos mais trabalhos nesta linha de pesquisa.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Transplante de Coração / Rejeição de Enxerto / Tolerância Imunológica Limite: Animais Idioma: Português Revista: Rev. bras. cir. cardiovasc Assunto da revista: Cardiologia / Cirurgia Geral Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Federal Fluminense/BR / Universidade Federal do Rio de Janeiro/BR

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