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Bites by coral snakes (Micrurus spp) in Campinas, State of São Paulo, Southeastern Brazil
Bucaretchi, Fábio; Hyslop, Stephen; Vieira, Ronan José; Toledo, Adriana Safioli; Madureira, Paulo Roberto; Capitani, Eduardo Mello de.
  • Bucaretchi, Fábio; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Pediatria. Campinas. BR
  • Hyslop, Stephen; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Farmacologia. Campinas. BR
  • Vieira, Ronan José; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Clínica Médica. Campinas. BR
  • Toledo, Adriana Safioli; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Hospital das Clínicas. Centro de Controle de Intoxicações. Campinas. BR
  • Madureira, Paulo Roberto; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Medicina Preventiva e Social. Campinas. BR
  • Capitani, Eduardo Mello de; Universidade Estadual de Campinas. Faculdade de Ciências Médicas. Departamento de Clínica Médica. Campinas. BR
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 48(3): 141-145, May-June 2006. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-431245
RESUMO
As serpentes corais (Micrurus spp.) são as principais representantes dos elapídeos na América do Sul. Todavia, acidentes com essas serpentes são raros. Foram revisados retrospectivamente os prontuários de 11 pacientes mordidos por corais num período de 20 anos. Destes 11 casos, quatro foram casos confirmados por identificação da serpente e sete como casos altamente suspeitos de envenenamento elapídico por apresentarem manifestações neuromusculares indicativas de miastenia aguda. Os casos foram classificados como não envenenados [n = 1, causado por M. lemniscatus, não recebeu antiveneno (AV)], leves (manifestações locais sem miastenia, n = 2, causados por M. frontalis e M. spp.), moderados (miastenia leve, n = 5) e graves (miastenia intensa, n = 3, um causado por M. frontalis). Os principais achados clínicos à admissão foram parestesia (local, n = 9; generalizada, n = 2), dor local (n = 8), ptose palpebral (n = 8), fraqueza (n = 4), incapacidade de se manter na posição ereta (n = 3). Nenhum paciente desenvolveu insuficiência respiratória. O AV elapídico foi empregado em 10 casos, ocorrendo reações precoces leves em três. Em três pacientes foram administrados anticolinesterásicos, com resposta favorável em dois. Não ocorreram óbitos. A despeito da alta toxicidade dos venenos de Micrurus spp., o prognóstico do envenenamento é bom. Nos casos graves determinados por M. frontalis e M. lemniscatus, cujos venenos atuam pós-sinapticamente, o uso de anticolinesterásicos pode ser considerado caso o AV não seja disponível; caso ocorra um atraso para a sua obtenção; ou nos pacientes que receberam as mais altas doses de AV recomendadas sem melhora da paralisia ou demora na reversão desses sintomas.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Mordeduras de Serpentes / Antivenenos / Inibidores da Colinesterase / Elapidae / Venenos Elapídicos / Neostigmina Tipo de estudo: Estudo diagnóstico / Estudo observacional / Estudo prognóstico Limite: Animais / Feminino / Humanos País/Região como assunto: América do Sul / Brasil Idioma: Inglês Revista: Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo Assunto da revista: Medicina Tropical Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Universidade Estadual de Campinas/BR

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