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Vacinas meningocócicas conjugadas: eficácia e novas combinações / Meningococcal conjugate vaccines: efficacy and new combinations
Sáfadi, Marco Aurélio Palazzi; Barros, Analíria Pimentel.
  • Sáfadi, Marco Aurélio Palazzi; Santa Casa de São Paulo. Faculdade de Ciências Médicas. São Paulo. BR
  • Barros, Analíria Pimentel; Universidade de Pernambuco. Faculdade de Ciências Médicas. Recife. BR
J. pediatr. (Rio J.) ; 82(3,supl): s35-s44, jul. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-433958
RESUMO

OBJETIVO:

A doença meningocócica é, ainda hoje, um sério problema de saúde pública, estando associada a elevadas taxas de morbidade e letalidade no mundo e, em especial, no Brasil. Além de discutir as recentes mudanças na epidemiologia da doença meningocócica no mundo, analisamos o desenvolvimento e o impacto das novas vacinas conjugadas na prevenção da doença meningocócica, com ênfase nas diferentes estratégias de imunização utilizadas com essas vacinas. FONTE DOS DADOS Foram pesquisadas as bases de dados MEDLINE no período de 1996 a 2006, com destaque para artigos de revisão, ensaios clínicos e epidemiológicos. Também foi realizada busca de informações nos portais do Centro de Controle de Doenças, Ministério da Saúde do Brasil e Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo. SíNTESE DOS DADOS Cinco sorogrupos (A, B, C, W135 e Y) respondem por virtualmente todos os casos da doença no mundo, com marcantes diferenças regionais e temporais. As novas vacinas conjugadas contra o meningococo C apresentam inequívocas vantagens em relação às vacinas polissacarídicas. Induzem uma resposta de anticorpos mais eficiente e duradoura, propiciando memória imunológica e redução da incidência de portadores. Os resultados imediatos da introdução dessas vacinas nos programas de imunização foram animadores, com dramática redução da incidência de doença, inclusive em não-vacinados (imunidade de rebanho). Entretanto, recentemente constatou-se perda da eficácia após alguns anos da aplicação da vacina, especialmente entre os lactentes vacinados.

CONCLUSÕES:

A perda de efetividade das vacinas conjugadas contra o meningococo C, observada após alguns anos da imunização de lactentes jovens, justifica a mudança dos esquemas de vacinação, com a incorporação de uma dose de reforço entre 12 e 18 meses de idade para garantir uma proteção mais duradoura. O recente licenciamento da vacina quadrivalente meningocócica conjugada representa, enfim, a real possibilidade de uma proteção mais abrangente contra a doença meningocócica, restando ainda a necessidade de se desenvolver uma vacina eficaz contra o meningococo B.
Assuntos
Texto completo: DisponíveL Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Vacinação em Massa / Surtos de Doenças / Programas de Imunização / Vacinas Meningocócicas / Meningite Meningocócica Tipo de estudo: Estudo de incidência / Estudo prognóstico / Estudo de rastreamento Limite: Adulto / Criança, pré-escolar / Humanos / Lactente / Recém-Nascido País/Região como assunto: América do Sul / Brasil / Europa Idioma: Português Revista: J. pediatr. (Rio J.) Assunto da revista: Pediatria Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo País de afiliação: Brasil Instituição/País de afiliação: Santa Casa de São Paulo/BR / Universidade de Pernambuco/BR

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