Comparison between the 1 percent and 2 percent ibopamine provocative test in primary open-angle glaucoma patients: sensitivity, specificity and tolerability / Comparação entre o teste de ibopamina a 1 por cento e a 2 por cento no glaucoma primário de ângulo aberto: sensibilidade, especificidade e tolerabilidade
Arq. bras. oftalmol
;
69(5): 695-699, set.-out. 2006. graf, tab
Artigo
em Inglês, Português
| LILACS
| ID: lil-439317
ABSTRACT
PURPOSE:
To compare intraocular pressure (IOP) rise in normal individuals and primary open-angle glaucoma patients and the safety and efficacy of ibopamine eye drops in different concentrations as a provocative test for glaucoma.METHODS:
Glaucoma patients underwent (same eye) the ibopamine provocative test with two concentrations, 1 percent and 2 percent, in a random sequence at least 3 weeks apart, but not more than 3 months. The normal individuals were randomly submitted to one of the concentrations of ibopamine (1 percent and 2 percent). The test was considered positive if there was an IOP rise greater than 3 or 4 mmHg at 30 or 45 minutes to test which subset of the test has the best sensitivity (Se)/specificity (Sp).RESULTS:
There was no statistically significant difference in any of the IOP measurements, comparing 1 percent with 2 percent ibopamine. The IOP was significantly higher at 30 and 45 minutes with both concentrations (p<0.001). The best sensitivity/specificity ratio was achieved with the cutoff point set as greater than 3 mmHg at 45 minutes with 2 percent ibopamine (area under the ROC curve 0.864, Se 84.6 percent; Sp73.3 percent). All patients described a slight burning after ibopamine's instillation.CONCLUSION:
2 percent ibopamine is recommended as a provocative test for glaucoma. Because both concentrations have similar ability to rise IOP, 1 percent ibopamine may be used to treat ocular hypotony.RESUMO
OBJETIVO:
Comparar a tolerabilidade e a eficácia do teste provocativo da ibopamina com diferentes concentrações em pacientes com glaucoma primário de ângulo aberto.MÉTODOS:
Pacientes com glaucoma (mesmo olho) foram aleatoriamente submetidos ao teste provocativo da ibopamina com as duas concentrações comercialmente disponíveis 1 por cento e 2 por cento com pelo menos 3 semanas de intervalo, mas não superior a 3 meses. Os indivíduos normais foram randomizados a uma das concentrações utilizadas. O teste era considerado positivo se houvesse elevação da pressão intra-ocular (Pio) superior a 3 ou 4 mmHg 30 ou 45 minutos após o início do teste para se estabelecer a melhor relação sensibilidade (Se)/especificidade (Es) do teste.RESULTADOS:
Treze pacientes com glaucoma, 15 indivíduos normais com a ibopamina a 2 por cento e 13 com a ibopamina a 1 por cento foram incluídos. Não houve diferença estatisticamente significativa em qualquer uma das médias da Pio entre a ibopamina a 1 por cento ou a 2 por cento. A Pio foi significativamente maior aos 30 e 45 minutos com ambas as concentrações (p<0,001). A melhor relação Se/Es foi obtida com o aumento da Pio >3 mmHg, 45 minutos após o teste com a ibopamina a 2 por cento (área abaixo da curva ROC 0,864, Se 84,6 por cento; Es 73,3 por cento). Todos os pacientes referiram leve ardência à instilação da ibopamina.CONCLUSÃO:
Sugere-se a utilização da ibopamina a 2 por cento como teste provocativo para o glaucoma. Como ambas as concentrações apresentaram capacidade similar em elevar a Pio, a Ibopamina a 1 por cento (menor concentração da droga) pode ser utilizada por períodos prolongados, como na hipotonia ocular.
Texto completo:
DisponíveL
Índice:
LILACS (Américas)
Assunto principal:
Glaucoma de Ângulo Aberto
/
Agonistas de Dopamina
/
Desoxiepinefrina
/
Pressão Intraocular
/
Midriáticos
Tipo de estudo:
Ensaio Clínico Controlado
/
Estudo diagnóstico
/
Estudo observacional
/
Estudo prognóstico
Limite:
Feminino
/
Humanos
/
Masculino
Idioma:
Inglês
/
Português
Revista:
Arq. bras. oftalmol
Assunto da revista:
Oftalmologia
Ano de publicação:
2006
Tipo de documento:
Artigo
País de afiliação:
Brasil
Instituição/País de afiliação:
Universidade Estadual de Campinas/BR
/
Universidade Federal de Goiás/BR
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