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Possibilidades de comunicação de um jovem com síndrome de Down durante o trabalho terapêutico-fonoaudiológico em grupo / Communication possibilities for a youngster with Down syndrome during group sessions of speech-language therapy
Freitas, Ana Paula de; Dainêz, Débora.
  • Freitas, Ana Paula de; s.af
  • Dainêz, Débora; s.af
Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol ; 11(3): 188-193, 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-439600
RESUMO
O estudo buscou compreender os processos comunicativos de um jovem com Deficiência Mental, em especial a linguagem gestual, durante o processo terapêutico fonoaudiológico realizado em grupo. Fundamentou-se nas abordagens histórico-cultural do desenvolvimento humano e enunciativo-discursiva da linguagem. A metodologia assumiu os princípios da pesquisa qualitativa de orientação sócio-histórica. O material analisado é parte de um banco de dados construído no período de agosto de 2002 a dezembro de 2003, composto por vídeo-gravações de sessões de atendimento fonoaudiológico, bem como pelas transcrições em ortografia regular das mesmas. O grupo terapêutico fonoaudiológico é formado por sés jovens com deficiência mental, com idades entre 16 e 27 anos. Um dos integrantes, que utiliza preferencialmente gestos durante a dinâmica dialógica, foi focalizado na análise. Os resultados mostraram que, no grupo terapêutico fonoaudiológico, o sujeito focalizado só se dirigia à terapeuta, como se somente esta fosse capaz de compreender os seus gestos. O jovem desconsiderava seus pares como interlocutores e, assim, a dinâmica dialógica se tornava comprometida. O sujeito apresentou intuito discursivo, pois embora nem sempre fosse compreendido pela terapeuta, repetia seus gestos, até conseguir se fazer entender. Ao usar a linguagem gestual, ora ele era compreendido pela terapeuta, ora não. O trabalho terapêutico-fonoaudiológico em grupo pode ser uma possibilidade rica em recursos simbólicos, promovendo a inserção do sujeito com deficiência mental em seu meio sócio-cultural. Porém, para que isto de fato ocorra, é preciso que o terapeuta compreenda e faça o grupo compreender, que há outras possibilidades de linguagem, além da oralidade.
Assuntos
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Índice: LILACS (Américas) Assunto principal: Relações Profissional-Paciente / Síndrome de Down / Pessoas com Deficiência Mental / Gestos / Idioma Tipo de estudo: Pesquisa qualitativa Limite: Humanos Idioma: Português Revista: Rev. Soc. Bras. Fonoaudiol Assunto da revista: Patologia da Fala e Linguagem Ano de publicação: 2006 Tipo de documento: Artigo

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